Sedimentary records of Marine Isotopic Stage 3 (MIS 3) in southern Brazil

Dillenburg, Sérgio Rebello; Barboza, Eduardo Guimarães; Rosa, Marcelo Prado Amaral; Caron, Felipe; Cancelli, Rodrigo Rodrigues; Santos-Fischer, Cristiane Bahi dos; Lopes, Renato Pereira; Ritter, Matias do Nascimento

doi:10.1007/s00367-019-00574-2

Cited by 27 publications

(9 citation statements)

References 32 publications

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…Porém, recentemente, Dillenburg et al (2019) sugerem que os registros sedimentares relativos ao MIS 3 podem estar posicionados entre -5 m e -23 m abaixo do nível médio atual, no caso do litoral sul do Brasil. Salvaterra et al (2017) também identifi caram registros transgressivos do mesmo Estágio Isotópico Marinho entre -7 m e -19 m abaixo do nível médio atual, na Baixada Santista.…”

Section: Paleoníveis Marinhos E Curvas De Variações Do Nível Do Marunclassified

Datação Por Luminescência Opticamente Estimulada (Loe) Nas Cristas De Praia Do Delta Do Rio Paraíba Do Sul (Rj): Considerações Sobre a Evolução Geomorfológica Entre O Pleistoceno Superior E O Holoceno

Rocha

Vasconcelos

Pereira

et al. 2019

Rev. Bras. Geomorfol.

View full text Add to dashboard Cite

As cristas de praia são feições arenosas construídas pela ação das ondas que marcam posições pretéritas da linha de costa, em função de flutuações no nível do mar e condições de aporte sedimentar, sendo comumente encontradas nas áreas de influência de deltas dominados por ondas. Recentemente elas têm sido datadas pelo método da Luminescência Opticamente Estimulada (LOE), o que tem permitido a reconstrução paleogeográfica de planícies costeiras durante o Quaternário. Além disso, essas cristas também podem ser utilizadas como paleoindicadores de variações do nível do mar. No delta do rio Paraíba do Sul (RJ), os principais modelos de evolução geomorfológica foram construídos a partir de idades obtidas por radiocarbono, cujas cristas de praia nem sempre fornecem materiais para a datação. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é investigar a geocronologia das cristas de praia do delta do rio Paraíba do Sul, a partir do método da LOE. Foram coletadas 11 amostras no flanco norte do delta, e 10 amostras no flanco sul. Todas as amostras foram analisadas a partir do Protocolo SAR, com 15 alíquotas cada. Os resultados corroboraram muitas discussões anteriormente debatidas, a partir de idades estabelecidas por radiocarbano. Porém, os novos resultados de idades LOE estabelecidos diretamente a partir das cristas de praia levantaram novas questões acerca da evolução do delta. No flanco norte, a idade N3 (4.130 ± 580 anos) marca o início da progradação da planície, como resposta ao aporte sedimentar do rio Paraíba do Sul e a diminuição do nível relativo do mar após o Máximo Transgressivo do Holoceno. Os dados geomorfológicos e topográficos mostram que essa progradação foi gerada a partir de regressão forçada. As idades N1 (38.650±3.170 anos) e N2 (9.400±1.300 anos) mostram que o Pleistoceno Superior e a transição entre o Pleistoceno/Holoceno precisam ser melhor investigados. No flanco sul, a datação nas cristas próximas aos truncamentos erosivos sugere que os ciclos erosivos ou de interrupção da progradação podem ultrapassar um século. As estimativas das taxas de progradação mostram que as taxas foram mais rápidas no flanco sul do que o flanco norte, apresentando cerca de 5,0 m/ano e 3,0 m/ano, respectivamente. Esse resultado sugere a possibilidade de uma segunda fonte sedimentar, além do rio Paraíba do Sul, responsável pela construção da planície no flanco sul.

show abstract

Section: Paleoníveis Marinhos E Curvas De Variações Do Nível Do Marunclassified

Datação Por Luminescência Opticamente Estimulada (Loe) Nas Cristas De Praia Do Delta Do Rio Paraíba Do Sul (Rj): Considerações Sobre a Evolução Geomorfológica Entre O Pleistoceno Superior E O Holoceno

Rocha

Vasconcelos

Pereira

et al. 2019

Rev. Bras. Geomorfol.

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…Por muito tempo, este substrato foi identifi cado e interpretado em vários locais da costa do RS como correspondente aos depósitos sedimentares da denominada Barreira III, cuja formação está vinculada ao período interglacial correlacionado ao estágio isotópico marinho MIS 5e, há cerca de 125 ka atrás (VILLWO-CK e TOMAZELLI, 1995; ROSA et al 2017) (ver inset A-A' na Figura 1). No entanto, recentemente foi identifi cada a presença de registros pleistocênicos mais jovens, correspondentes ao estágio isotópico MIS 3, em áreas ao sul (Cassino) e ao norte (Curumim e Pinheira) da área de estudo (DILLENBURG et al, 2019). Estes depósitos foram registrados em profundidades variáveis entre 5 e 23 m abaixo do nível de mar atual.…”

Section: Discussionunclassified

Padrões De Empilhamento Estratigráfico E Seus Reflexos Na Morfologia Da Barreira Costeira Holocênica No Litoral Médio Do Rio Grande Do Sul, Brasil

Bitencourt

Dillenburg

Barboza

et al. 2020

Rev. Bras. Geomorfol.

Self Cite

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…Marine productivity in the region is also influenced by upwelling of SACW, which in turn is affected by sea level changes. A MIS 3 high stand was reported in the southern Brazilian coast (Salvaterra et al, 2017;Dillenburg et al, 2019). This sea level rise would be responsible for the landward displacement of the whole water masses system (Mahiques et al, 2007), including the nutrient-rich SACW, seasonally upwelled into the area leading to enhanced productivity.…”

Section: Controls On Om Inputmentioning

confidence: 98%

Late Pleistocene to Holocene variations in marine productivity and terrestrial material delivery to the western South Atlantic

et al. 2022

View full text Add to dashboard Cite

Despite the increased number of paleoceanographic studies in the SW Atlantic in recent years, the mechanisms controlling marine productivity and terrestrial material delivery to the South Brazil Bight remain unresolved. Because of its wide continental shelf and abrupt change in coastline orientation, this region is under the influence of several environmental forcings, causing the region to have large variability in primary production. This study investigated terrestrial organic matter (OM) sources and marine OM sources in the South Brazil Bight, as well as the main controls on marine productivity and terrestrial OM export. We analyzed OM geochemical (bulk and molecular) proxies in sediment samples from a core (NAP 63-1) retrieved from the SW Atlantic slope (24.8°S, 44.3°W, 840-m water depth). The organic proxies were classified into “terrestrial-source” and “marine-source” groups based on a cluster analysis. The two sources presented different stratigraphical profiles, indicating distinct mechanisms governing their delivery. Bulk proxies indicate the predominance of marine OM, although terrestrial input also affected the total OM deposition. The highest marine productivity, observed between 50 and 39 ka BP, was driven by the combined effects of the South Atlantic Central Water upwelling promoted by Brazil Current eddies and fluvial nutrient inputs from the adjacent coast. After the last deglaciation, decreased phytoplankton productivity and increased archaeal productivity suggest a stronger oligotrophic tropical water presence. The highest terrestrial OM accumulation occurred between 30 and 20 ka BP, with its temporal evolution controlled mainly by continental moisture evolution. Sea level fluctuations affected the distance between the coastline and the sampling site. In contrast, continental moisture affected the phytogeography, changing from lowlands covered by grasses and saltmarshes to a landscape dominated by mangroves and the Atlantic Forest. Our results suggest how the OM cycle in the South Brazil Bight may respond to warmer and dryer climate conditions.

show abstract

Sedimentary records of Marine Isotopic Stage 3 (MIS 3) in southern Brazil

Cited by 27 publications

References 32 publications

Datação Por Luminescência Opticamente Estimulada (Loe) Nas Cristas De Praia Do Delta Do Rio Paraíba Do Sul (Rj): Considerações Sobre a Evolução Geomorfológica Entre O Pleistoceno Superior E O Holoceno

Datação Por Luminescência Opticamente Estimulada (Loe) Nas Cristas De Praia Do Delta Do Rio Paraíba Do Sul (Rj): Considerações Sobre a Evolução Geomorfológica Entre O Pleistoceno Superior E O Holoceno

Padrões De Empilhamento Estratigráfico E Seus Reflexos Na Morfologia Da Barreira Costeira Holocênica No Litoral Médio Do Rio Grande Do Sul, Brasil

Late Pleistocene to Holocene variations in marine productivity and terrestrial material delivery to the western South Atlantic

Contact Info

Product

Resources

About