“…Estas estruturas arquitetónicas singulares no âmbito da cultura castreja do noroeste peninsular, ao que tudo indica destinadas a banhos-sauna públicos, ressaltam pelo seu aparato e técnica construtiva como monumentos diferentes no seio da arquitetura castreja. Conhecem-se atualmente, pelo menos, referências a trinta e três exemplares sistematizados, por nós próprios (Silva, 1987;2017) (Ramil, 1995-96); e no castro mineiro de Castelón de Castañoso, em A Fonsafrada, Lugo (García Quintela e Santos-Estévez, 2015 (Silva, 1986); Sabroso (Cardozo, 1976) e Briteiros (dois monumentos), ambos em Guimarães (Ribeiro, 1930-34;Cardozo, 1932Cardozo, e 1946; Sanfins, Paços de Ferreira (Almeida, 1974); Castelo de Vermoim (Cardozo, 1932) e Alto das Eiras, ambos em Famalicão (Queiroga e Dinis, 2008-2009 estes autores consideram tratar-se do mesmo povoado pelo que se trata apenas de um balneário); Freixo, Marco de Canaveses (Dias, 1997); Calvos, Alto das Quintãs, Póvoa de Lanhoso (Dinis, 2002); na base do monte de Maximinos, em Braga (Lemos, Leite, Bettencourt e Azevedo, 2003); Roques, em Vila Franca, Viana do Castelo (não escavado; Silva e Maciel, 2004); Monte Padrão, Santo Tirso (não escavado; Moreira, 2013) e Eiras, Arcos de Valdevez (Silva e Ferreira, 2016).…”