Science and Technology in the European Periphery: Some Historiographical Reflections

La dinámica centro‒periferia en el estudio de la ciencia en América Latina: notas para una reflexión historiográfica sobre la Argentina

“…En la primera década del siglo XXI, tanto en América Latina como en Europa, se empezaron a revisar y problematizar las nociones de ciencia periférica por su carácter estático, ahistórico y por su capacidad explicativa limitada e insuficiente (Fox, 2003;Gavroglu et al, 2008;Kreimer, 2010). En efecto, la «condición periférica» de los países subdesarrollados aparece como un punto de partida, como un hecho inexorable, determinado por una causalidad externa.…”

“…Como señalan Dagnino y Thomas, lejos de ser una causa exogenerada, la condición periférica es un efecto que responde a causalidades endógenas de la dinámica local (Dagnino y Thomas, 2000). Así, se pueden encontrar centros y periferias que, dependiendo de los temas de investigación, pueden ser a la vez centros y periferias; centros que puede convertirse, con el tiempo, en periferias y viceversa, y puede haber países que sean centros y periferias a la vez (Gavroglu, et al, 2008). Dentro de estos planteos, e inscribiéndose en la tradición de investigación de la dinámica centro-periferia en América Latina, encontramos la posición de Pablo Kreimer, quien propuso abordar este problema a partir de la conformación de «tradiciones científicas» en la periferia (Kreimer, 2000(Kreimer, , 2009.…”

Entre neurônios e sinapses: as contribuições de Cajal e Athias para a medicina ibérica entre os séculos XIX e XX

“…A centralidade da ciência francesa e alemã foi aceitando paulatinamente a importância da teoria neuronal proposta por Ramón y Cajal, treinado na "periferia" científica, que inverteu os polos de influência e passou a ocupar o "centro" (Gavroglu et al, 2008;Patiniotis, 2013). Em paralelo, a filiação de Athias na ideologia e na prática científica de Ramón y Cajal tornou-se a alavanca fundamental para o progresso da ciência e da medicina experimental portuguesa, numa lógica de adesão e apropriação do modelo do médico espanhol (Patiniotis, Gavroglu, 2012).…”

“…Em simultâneo avaliaremos a influência de Ramón y Cajal em Athias, que, em paralelo com a defesa do modelo alemão de universidade (Vanpaemel, 2012), terá contribuído para a criação de uma escola de investigação em histologia e embriologia, que esteve na origem das principais reformas médicas que ocorreram em Portugal nas primeiras décadas do século XX. Assim procurar-se-á enquadrar essa temática na discussão historiográfica recente dos conceitos "centro" e "periferia" europeus, olhando para a construção e validação global do conhecimento científico (Nieto-Galan, Papanelopoupou, 2006;Gavroglu et al, 2008;Simon, Herran, 2008;Gavroglu, 2012;Patiniotis, Gavroglu, 2012;Patiniotis, 2013;Arabatzis, Renn, Simões, 2015), e não para uma demarcação meramente histórica ou geográfica. Essa aproximação metodológica permitir-nos-á integrar a construção da teoria neuronal, na confluência do protagonismo de Ramón y Cajal e Athias na Península Ibérica, na perspectiva do percurso da histologia nervosa entre os séculos XIX e XX.…”

Earth Sciences and History in the Work of Correia da Serra (1751-1823)

“…This idea is closely tied with notions about circulation as a knowledge-making process developed by scholars such as James Secord, Kapil Raj, Lissa Roberts, Sujit Sivasundaram and Arjun Appadurai to name a few, to give visibility to non-European contexts (Raj, 2007;2010;Appadurai, 2001;Secord, 2004;Roberts, 2009;Sivasundaram, 2010), but opposes staunchly, as Xavier Polanco's idea of world-science already suggested in the 1990s (Polanco, 1990), the flattening of asymmetries that they often advocate, and re-centers historical accounts on Europe while dismissing Eurocentrism. In fact, in the meantime the vantage point of the European Periphery, as voiced by the international group Science and Technology in the European Periphery (STEP) (Gavroglu et al, 2008;Gavroglu, 2012) has drawn attention to the need of seriously taking into consideration the exchanges, mediations and negotiations taking place mostly within Europe, as integral components of global accounts (Patiniotis, 2013;Raposo et al, 2014;Gavroglu;Simões, 2016), and has argued for the co-construction of centers and peripheries, insisting on a serious assessment of how asymmetries, including power asymmetries, are built and evolve. It has re-asserted the creative role of European "invisible" actors, intermediaries and go-betweens, "backward" institutional settings, regions and countries, calling for a revision of standard historiographical accounts, and showing that "invisibility" and "backwardness" have to be understood historically.…”