“…mansoni (BH) em caramujos retirados de Ourinhos, que foi constatada pela Mesocricetus auratus) demonstrada pela positividade da técnica de Kato-Katz (Bio-manguinhos, Fiocruz 2014) (120 ovos por grama de fezes após 43 dias de infecção) desses animais associado aos achados anatomopatológicos compatíveis com a infecção pelo S. mansoni nos órgãos dos hamsters eutanasiados.Não foram encontrados ovos nas fezes do grupo de animais infectados com cercárias proveniente dos caramujos controle positivo do ciclo. Entretanto, percebeuse, analisando estudos anteriores, que a oviposição no ciclo rotineiro estabelecido em laboratório com caramujos BH pode ocorrer mais tardiamente(Espírito-Santo et al, 2014).Ainda, para completar a evidência de perpetuação do ciclo, a análise histopatológica deste estudo seguiu a mesma metodologia do trabalho desenvolvido porEspírito-Santo et al (2014).Foram observadas alterações anatomopatológicas em ambos os grupos de animais estudados, como a presença de hepatoesplenomegalia na análise macroscópica, e infiltrados inflamatórios em torno de ovos e vermes adultos na análise microscópica, bem como, granulomas esquistossomóticos no fígado, pulmão e intestino, além da congestão esplênica.Esses achados culminaram nos processos de fibrose periportal e pneumonite esquistossomótica, confirmando a morbidade da infecção experimental de hamsters, pelas cercárias liberadas do hospedeiro intermediário da linhagem Ourinhos(Butrous, 2019; Espírito-Santo et al, 2015). Assim sendo, esse trabalho, formou um novo ciclo experimental, com uma reprodução considerável e apontou um avanço na observação do comportamento da relação parasito-hospedeiro da esquistossomose.…”