Scenes of subjection: Extractive frontiers, symbolic violence, dispossession

Lesutis, Gediminas

doi:10.1016/j.geoforum.2023.103681

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“…13 In addition to traditional forms of dispossession, Lesutis discusses how the extractivism of Mozambique's coal mining operations in the Tete province also involve 'violence of capital that promises a "better life" whose actual realisation, directly implicated in circuits of "free" market economy, is constantly deferred to the future' . 14 The mirage of prosperity never realised is how it is experienced by poor women and men in the areas with a heavy presence of the extractive industries. In forming vulnerable people's expectations, it creates a life-world of disappointments and disillusionment, and distrust in government promises.…”

Section: A Historical Approach To Extractivismmentioning

confidence: 99%

Domination, Collaboration and Conflict in Cabo Delgado's History of Extractivism

Feijó,

Orre

2024

Kronos.

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A long history of extractive industries and activities have shaped the societies of northern Mozambique, and the Cabo Delgado province in particular. For centuries, the growing international demand on local resources had a great impact on the northern micro-societies. The demand for cheap labour and natural resources, ranging from ivory and cotton, to timber, rubies, land, gas and more, involved thousands of local actors in its extraction, reproducing systems of local power. The persistence of poverty, inequality and conflicts, as well as simmering and sometimes grand-scale violence, fits into a long-term trend of extractivism. Through a historical approach and field observations, we focus on the political economy of extracting natural resources. We point out the persisting basic patterns of extractivism that accompanied Mozambique's integration into global markets, and continued or even deepened, in the post-independence period. These activities are oriented towards foreign markets. They are instigated by foreign investment, but invariably carried out in collaboration with a chain of national gatekeepers. In a clientelist system, local elites resort to their proximity to the state to reproduce their power, often at the expense of state expropriation. Weak state institutions have the functional effect of reproducing the elites, also serving the interests of extractivist capital. It is, however, a system with many and profound contradictions, producing conflict and violence, which also recurrently put those interests at risk.

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Section: A Historical Approach To Extractivismmentioning

confidence: 99%

Domination, Collaboration and Conflict in Cabo Delgado's History of Extractivism

Feijó,

Orre

2024

Kronos.

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“…Estima-se que seja investido mundialmente em infraestrutura algo em torno de US$ 2,3 trilhões por ano; portanto, menos do que se argumenta que sejam necessários para atingir US$ 94 trilhões de investimento até 2040, para substituir antigas infraestruturas, face ao aumento de demandas e de usos (THACKER et al, 2019). Compreensão essa que legitimou narrativas de governos progressistas, notadamente na América Latina, África e Ásia, sob bases coloniais, imperialistas, neoextrativistas e espoliativas (BERNADS, 2022;SCHOUTEN;BACHMANN, 2022;LESUTIS, 2023).…”

Section: Introductionunclassified

“…Contudo, é preciso compreender que os investimentos em infraestrutura que vêm sendo disseminados e legitimados pelo GIHUB (RODRIGUES, 2021), não são infraestruturas produzidas "para [promover] a justiça ecológica e o florescimento coletivo" (PASTERNAK, et al, 2023, p. 3), mas para atender agentes corporativos, a partir da Os investimentos em infraestrutura constituem uma espécie de agenda de dominação política -uma dominação e extração do ambiente 'natural'. Dominação que vem se realizando por meio da mundialização das fronteiras de commodities, e a incorporação de territórios e regiões a economia capitalista, com a lógica inabalável de abrir, conectar e controlar (SCHOUTEN; BACHMANN, 2022;COSS-CORZO, 2023;LESUTIS, 2023).…”

Section: Introductionunclassified

Volume 26, Número 1

Naea¹

2023

NCN

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“…Os investimentos em infraestrutura constituem uma espécie de agenda de dominação política -uma dominação e extração do ambiente 'natural'. Dominação que vem se realizando por meio da mundialização das fronteiras de commodities, e a incorporação de territórios e regiões a economia capitalista, com a lógica inabalável de abrir, conectar e controlar (SCHOUTEN;BACHMANN, 2022;COSS-CORZO, 2023;LESUTIS, 2023).…”

unclassified

Expansão e territorialização de infraestruturas portuárias no Brasil e na Amazônia Legal (1993 a 2022)

Rodrigues¹,

Nahum²

2023

NCN

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A produção de infraestruturas é, sobretudo, uma forma de criar orientações, organizações espaciais e modos de conectividade, servindo como um impulsionador da movimentação, na circulação de mercadorias, dinheiro e informações. Por isso, as duas últimas décadas foram marcadas por fluxos de capitais, políticas e planejamentos estatais, por meio de investimentos em infraestruturas, notadamente na América Latina, África e Ásia. O Brasil foi o país onde houve significativos aportes em infraestrutura, na área de energia, transportes e comunicação. Contudo, com hidrelétricas e a produção de complexos portuários, como fontes mais materializadas de políticas e ações no Brasil, em particular na Amazônia Legal. Face a isso, o artigo tem o objetivo de mapear e analisar a expansão, a territorialização de infraestruturas portuárias no Brasil e na Amazônia Legal, entre 1993 e 2022; assim como objetiva identificar e analisar os setores e agentes econômicos que promoveram tal territorialização, notadamente na Amazônia Legal.

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Scenes of subjection: Extractive frontiers, symbolic violence, dispossession

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Domination, Collaboration and Conflict in Cabo Delgado's History of Extractivism

Domination, Collaboration and Conflict in Cabo Delgado's History of Extractivism

Volume 26, Número 1

Expansão e territorialização de infraestruturas portuárias no Brasil e na Amazônia Legal (1993 a 2022)

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