Scales of structure in the lithosphere — images of processes

Modelo de velocidade sísmica de ondas P da crosta e manto superior ao longo do perfil PABBRISE, estado de São Paulo

“…Este pacote possui espessura máxima de pouco mais de 2.600 m entre os km 85 e 131 do perfil e, como nos derrames basálticos, torna-se progressivamente menos espesso para sudeste (Bizzi et al, 2003) A geometria da descontinuidade mesocrustal, as velocidades Vp obtidas para a crosta inferior, características de composição máfico-intermediária (Christensen & Mooney, 1995), e a observação de reverberações sísmicas descontínuas exclusivas à crosta inferior (Figura 6.3), são indicativas de uma crosta inferior repleta de intrusões máficas tabulares (diques e principalmente soleiras). Cenários semelhantes também foram observados em outras regiões do planeta (Enderle et al, 1997;Sandrin et al, 2009;Thybo & Nielsen, 2012;. Por análise qualitativa da seção sísmica PT-01 foi definido que estas intrusões máficas (i.e.…”

“…Com os avanços tecnológicos em aquisição, processamento e interpretação de dados sísmicos, esta visão vem sendo alterada nos últimos anos. A Moho continental passa a ser visualizada como uma interface dinâmica, muitas vezes transicional e heterogênea (Meissner, 1973;Enderle et al, 1997;Cook et al, 2002;Carbonell et al, 2013 (França & Assumpção, 2004;Araújo, 2012;Peixoto, 2015).…”

“…Figura 6.6 Heterogeneidade e complexidade do limite crosta-manto sísmico como observado e modelado por Enderle et al (1997). a) Curvas tempo-distância de um diagrama de raios gerado a partir de modelo crustal simplificado (b).…”

“…e) Sismograma sintético calculado a partir do modelo Vp 1-D (d). As reverberações pós-PmP corroboram a interpretação (adaptado de Enderle et al, 1997).…”

Caracterização sismológica da crosta sob o perfil PABBRISE : uma aproximação por função do receptor e razão espectral H/V

“…Dados sísmicos mostram que a Moho além de uma mudança relativamente brusca na velocidade sísmica e densidade (Oliver, 1982), também representa mudanças na anisotropia sísmica (Jones, et al, 1996;Enderle, et al, 1997). Do ponto de vista petrológico, a Moho é interpretada como um limite composicional, onde ocorre a mudança entre a crosta félsica/intermediária/máfica e o manto ultra-máfico, sendo então denominada de Moho petrológica (O'Reilly & Griffin, 2006) A Moho pode ser considerada mais rasa ou mais profunda de acordo com as reações metamórficas que pode ter sofrido.…”