Sazonalidade dos nascimentos no estado do Rio de Janeiro:1994 a 2005

Abstract

Identificar e descrever padrões sazonais de nascimento por parto normal e cesariana no Estado do Rio de Janeiro, no período de 01 de janeiro de 1994 a 31 de dezembro de 2005. 
 Estudo de séries temporais com base de dados de nascimentos do Estado do Rio de Janeiro, obtidos do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), constituída por 1.535.752 nascimentos por parto normal e 1.481.111 nascimentos por cesariana. As séries temporais foram analisadas no domínio da frequência através do periodograma ou espectro e no domínio do tempo através de um modelo Bayesiano sazonal trigonométrico.
 A análise no domínio da frequência mostrou uma sazonalidade semanal e encontrou uma sazonalidade de 12 meses para ambas as vias de parto. As sazonalidades e tendências das series mensais foram estimadas pelo modelo Bayesiano. Os padrões sazonais mensais de nascimentos foram semelhantes em ambas as séries, com pico de nascimentos em março, abril e maio, e declínio constante nos meses subsequentes. A série temporal de nascimentos por parto normal possui uma tendência de decréscimo. A série temporal de nascimentos por cesariana manteve-se estável no período, apresentando tendência de decréscimos entre 1997 e 1999 e entre 2000 e 2003.
 Há uma sazonalidade anual dos nascimentos no Estado do Rio de Janeiro por ambas as vias de parto, com pico de nascimentos em março, abril e maio. Ambas as séries apresentaram também uma sazonalidade semanal. As séries temporais de nascimentos por parto normal e cesariana possuem tendências distintas.

Impactos das assistências obstétricas e dos tipos de partos: experiências de primíparas

“…17 Constituiu-se em instrumento de fomento para evitar crises, que pudessem tornar a assistência obstétrica menos eficiente. 19 Com esta tentativa de avanço incrementou-se a atenção pré-natal, e, também, na morbiletalidade materna e fetal, porém, persistindo a não identificação correta das assistências efetivas e cientificamente comprovadas, além de estar sendo relevante contribuição, para dispersar os recursos financeiros destinados à saúde da mulher brasileira. 18 Além de propiciarem também, elevado ônus econômico para as famílias associados a estes procedimentos.…”