“…No cenário manicomial, a família é desconexa do processo terapêutico do portador de transtorno, já no contexto da Reforma Psiquiátrica, ela é vista como a conexão desse indivíduo com a comunidade, ela deve ser incluída, acolhida, tratada e cuidada no interior dos serviços como protagonista do tratamento (MAFTUM et al, 2017 Outro aspecto acerca do papel do enfermeiro é a escuta ativa, sendo o papel do profissional realizar esse processo nos mais diferentes espaços de saúde, sendo ela um momento de escuta livre de julgamentos ou achismos, é considerado um "momento de ouro" para a identificação de possíveis transtornos, mas sem se utilizar do estigma social da loucura. Esse processo deve promover a autonomia do sujeito, explicando para ele os próximos passos que podem ser percorridos por ele, trazendo consigo palavras e atitudes de apoio e jamais repressivas (DE CASTRO SILVA et al, 2019) O cuidado de enfermagem é comumente compreendido com apenas um conjunto de técnicas, pois é uma área reconhecida pelo seu aspecto prático, no entanto isso não impede que ao se deparar com o cuidado, o enfermeiro possa reconhecer que é impossível promover o cuidado deslegitimando outros aspectos da natureza dos indivíduos, como por exemplo as suas crenças, subjetividades e cultura. Dessa forma a interação entre s profissionais e o portador de transtorna mental conseguirá se r mais fluida e estabelecendo cada vez mais os vínculos terapêuticos (GUIMARÃES et al, 2015).…”