Satisfação do paciente hospitalizado com sua privacidade física: construção e validação de um instrumento de medida

Privacidade e confidencialidade de usuários em um hospital geral

“…Another aspect analyzed and also evidenced in previous studies 1,15 : the issue of users relating the fact that they are well cared for and well treated to aspects that guarantee their privacy. Respondents showed little expectation about privacy in the care received at the institution.…”

“…Another study by Pupulim 15 with hospitalized users found a similar situation, because, when asking for a place for themselves, to keep away from other patients, the subjects expressed a desire for isolation, preferring not to share the same ward. The discomfort of some users with the presence of others in the same room is clear, since this implies sharing not only space, but also aspects of the personal and intimate sphere, such as conversations with visitors and professionals, even in relation to rest, hygiene and other activities.…”

“…The user must be able to determine how, where, when and by whom his/her body will be undressed and touched, this being a way to control the access to oneself, granting protection of one's moral identity and autonomy to decide by and for oneself 14,15 . Professionals generally act in a linear fashion, without restrictions, forgetting to ask for authorization whenever there is a need to touch the user.…”

Privacidade dos pacientes: uma questão ética para a gerência do cuidado em enfermagem

“…A ética de Hipócrates destaca-se no Juramento Hipocrático, considerado como fundamento para origem da ética dos profissionais de saúde (3) . A dimensão ética do cuidado, a preocupação com a possibilidade de violação da intimidade dos sujeitos, de violação de segredos e confidências obtidas na relação terapeuta/paciente têm sido apontadas na literatura científica (4)(5)(6)(7)(8) em vários contextos de atendimento à saúde, notadamente, na hospitalização. O ambiente hospitalar, por suas características e complexidade, favorece o estabelecimento de relações de poder e assimetria entre equipe de enfermagem e pacientes, decorrentes da fragilidade e vulnerabilidade destes em virtude de alteração no processo saúde doença.…”

“…A privacidade é considerada um direito individual que contempla situações relacionadas à proteção da intimidade dos sujeitos, respeito à dignidade, limitação de acesso ao corpo, aos objetos íntimos, aos relacionamentos familiares e sociais. Os profissionais de enfermagem têm como desafio a reflexão ética sobre a responsabilidade e o compromisso de suas ações nesse âmbito (4) . A exposição desnecessária e constrangedora do corpo do paciente e as relações de poder intrinsecamente ligadas a essa temática foram objeto de uma pesquisa bibliográfica (8) que analisou as questões de percepção do corpo, disciplina como forma de poder, pudor e dilemas éticos.…”