O artigo procura realizar a análise de como a representação ficcional que o romance Samba-enredo desenvolve está articulada à esfera de certos referentes que processam e projetam discursos imagéticos; discursos cuja natureza é entendida quase sempre como execução do simulacro e cuja função estaria direcionada para provocar a alienação humana, com o que o romance se organizaria em termos potenciais sobre um universo esvaziado de realidade.