2023
DOI: 10.5212/rif.v.21.i46.0005
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Samba: da margem social a identidade nacional

Abstract: A união entre europeus e africanos modelou um corpo-samba de características ímpares impregnado na imaginação brasileira. A ideia é provar que o samba, produto marginalizado pelas elites, passou a ser símbolo de brasilidade, uma identidade Nacional. Num primeiro momento são traçados breves contextos históricos, sociais e políticos das décadas de 1910 a 1940 em relação a história e evolução do samba no Brasil. Num segundo momento trazemos a construção do corpo pelo samba. A teoria dos estudos culturais foi usad… Show more

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“…Nesta periferia se reuniam os futuros bambas 10 : Ciata, Hilário Jovino, João da Baiana, Sinhô, Heitor dos Prazeres, Donga, Sinhô, Pixinguinha, Ismael Silva. Esses indivíduos encontrariam seu meio de expressão no Samba, ritmo de origem popular, nascendo nesse momento o Samba Malandro (VIECILI, 2023;SODRÉ, 1998, p. 35;DINIZ, 2012, p. 27 Noel Rosa, cantor, compositor e músico carioca que se destacou sobretudo como sambista provavelmente percebendo que a letra de Wilson Batista ia no sentido contrário ao que era idealizado pela política de Vargas 13 e que esse estereótipo poderia gerar problemas com a políciaprovavelmente como uma estratégia para a continuidade do jogo social do Malandro, que muda na aparência, porém mantém a sua essência -escreveu em "Rapaz Folgado": joga fora essa navalha/ que te atrapalha/ com chapéu de lado desta rata/ da polícia quero que escapes/ fazendo um Samba canção/ já te dei papel e lápis/ arranja um amor e um violão/ Malandro é palavra derrotista/ que só serve para tirar/ todo o valor do sambista. (Composição de Noel Rosa, 1934) 14 .…”
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“…Nesta periferia se reuniam os futuros bambas 10 : Ciata, Hilário Jovino, João da Baiana, Sinhô, Heitor dos Prazeres, Donga, Sinhô, Pixinguinha, Ismael Silva. Esses indivíduos encontrariam seu meio de expressão no Samba, ritmo de origem popular, nascendo nesse momento o Samba Malandro (VIECILI, 2023;SODRÉ, 1998, p. 35;DINIZ, 2012, p. 27 Noel Rosa, cantor, compositor e músico carioca que se destacou sobretudo como sambista provavelmente percebendo que a letra de Wilson Batista ia no sentido contrário ao que era idealizado pela política de Vargas 13 e que esse estereótipo poderia gerar problemas com a políciaprovavelmente como uma estratégia para a continuidade do jogo social do Malandro, que muda na aparência, porém mantém a sua essência -escreveu em "Rapaz Folgado": joga fora essa navalha/ que te atrapalha/ com chapéu de lado desta rata/ da polícia quero que escapes/ fazendo um Samba canção/ já te dei papel e lápis/ arranja um amor e um violão/ Malandro é palavra derrotista/ que só serve para tirar/ todo o valor do sambista. (Composição de Noel Rosa, 1934) 14 .…”
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