Rugosidade superficial das resinas compostas: estética e longevidade clínica

Abstract

IntroduçãoOs materiais odontológicos vêm sendo utilizados desde tempos antigos na tentativa de restaurar em partes ou por completo as estruturas dentais. Muitos materiais foram eleitos para fazer essa reabilitação, como o ouro, o amálgama, a prata, e, mais recentemente, com as cores mais semelhantes aos dos dentes, as resinas e as porcelanas 1,2 . Nos tempos atuais, a estética vem sendo predominante na escolha dos materiais a serem utilizados, pois os pacientes estão em busca do sorriso perfeito.Consequentemente, o profissional tem que se atualizar para enfrentar essa nova realidade [3][4][5] . Portanto, as indústrias de materiais odontológicos juntamente com pesquisadores estão voltados para essa nova realidade. Dessa forma, os avanços tecnológicos tentaram unir a estética com a durabilidade dos materiais dentários restauradores para que esses tenham condições de cumprir as exigências clíni-cas 4,6 . Com uma grande variedade de cores que conseguem copiar ao máximo os elementos dentais, e com seu baixo custo, as resinas compostas se tornaram o material de preferência pela grande maioria dos dentistas, a qual traz, ainda, a vantagem de não precisar desgastar remanescente dental sadio, pois sua união com o dente é feito por adesividade [6][7][8][9] . Introdução: com os avanços tecnológicos, os pesquisadores e as indústrias odontológicas tentam desenvolver materiais com características que melhorem a estética e ao mesmo tempo a longevidade clínica. Sabe-se que a superfície de um material restaurador influencia diretamente na estética e na sua longevidade clínica, in-

Indicações e longevidade das facetas de resina composta: revisão de literatura

“…Os materiais restauradores de microparticuladas e nanopartículadas possuem uma superfície mais lisa após a execução do polimento dentário, em comparação com as resinas microhíbridas, fazendo com que as matérias de partículas menores quando aplicadas em dentes anteriores obtenha-se maior longevidade e estética (Shitsuka et al, 2014). Já a degradação do material nanopartículada na cavidade oral demonstra maior durabilidade e longevidade, em relação a outras resinas de partículas híbridas (Zhang & Wang, 2021).…”

Transformação estética do sorriso com acréscimos estratégicos em resina composta: Caso clínico

“…A escolha por uma resina composta nanoparticulada foi atribuída às vantagens deste material, como: alto brilho; menor contração de polimerização e excelente propriedades mecânicas (Gadonski et al, 2018;Shitsuka, Shitsuka & Corrêa, 2014). Foi empregado uma resina composta de corpo, que é um material que possui opacidade e translucidez intermediária entre resinas para esmalte e dentina (Villarroel et al, 2011;Dietschi, 2001).…”

“…Estima-se que restaurações estéticas em dentes anteriores com resinas compostas tenham um tempo médio de 5 a 10 anos (Kabbach, Sampaio & Hirata, 2018). Falhas estão relacionadas a pequenas fraturas ou mudança de cor da resina, mas estas podem ser facilmente resolvidas com pequenos acréscimos ou novos polimentos (Kabbach, Sampaio & Hirata, 2018;Gadonski et al, 2018;Shitsuka, Shitsuka & Corrêa, 2014). Entretanto, é importante salientar que consultas periódicas com o clínico é fundamental para o acompanhamento e o diagnóstico de possíveis falhas reparáveis (Dietsch, 2001).…”

Longevidade Das Facetas Diretas Em Resina Composta / Longevity Of Direct Composite Laminates

“…Considera-se que a superfície das resinas está diretamente ligada com o sucesso e vida útil da restauração, pois quanto mais lisa a superfície da faceta, menor o manchamento e acúmulo de biofilme (CRINS, et al, 2021). Pesquisas afirmam que resinas microparticuladas e nanopartículadas tem uma superfície mais lisa após o polimento, quando comparadas com as resinas microhíbridas, o que fazem com que as resinas de partículas menores aplicadas em dentes anteriores possuam maior longevidade e estética (SHITSUKA, et al, 2014;ZHANG et al, 2021). Com relação à degradação do material na cavidade bucal, a resina nanopartículada apresenta maior durabilidade e longevidade clínica, quando comparada a outras resinas de partículas híbridas (SHITSUKA, et al, 2014).…”

“…Pesquisas afirmam que resinas microparticuladas e nanopartículadas tem uma superfície mais lisa após o polimento, quando comparadas com as resinas microhíbridas, o que fazem com que as resinas de partículas menores aplicadas em dentes anteriores possuam maior longevidade e estética (SHITSUKA, et al, 2014;ZHANG et al, 2021). Com relação à degradação do material na cavidade bucal, a resina nanopartículada apresenta maior durabilidade e longevidade clínica, quando comparada a outras resinas de partículas híbridas (SHITSUKA, et al, 2014). A formação de uma adesão afetiva entre o material restaurador e o substrato dental também influência na longevidade clínica e sucesso nas restaurações.…”