Ruffato, Luiz. Eles eram muito cavalos. São Paulo: Boitempo, 2001.

Eble, Laeticia Jensen

doi:10.7146/dl.v6i10.113658

Cited by 8 publications

(9 citation statements)

References 0 publications

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…Mas é na democracia que a vontade geral de uma entidade abstrata, denominada povo, se expressa de forma direta e indireta, por meio de seus representantes, que agora são legitimados por esta unidade fantasmagórica a atacar essa abstração vazia [povo], por meio do ordenamento jurídico que, para os idealistas do Estado, representam a consciência unitária e a dimensão ética da população deste Estado que se refere a si mesmo, como 'nacional'. A interseccionalidade das identidades de gênero, sexo, etnia e as classes sociais são indissociáveis do humano concreto, enquanto no abstrato o humano é uma determinação vazia que pode facilmente ser inserido dentro de uma ordem pré-estabelecida (Collins;Bilge, 2021). Isto porque para os que fundamentam o processo de legiferação nas determinações ideológicas, o ser humano vive e se produz em determinadas condições e espaço, mas fora das classes [identidades] e sem as necessidades que o compõem (Pachukanis, 2017, p. 81).…”

Section: Issn: 2448-0916unclassified

Sobre O Projeto De Lei N. 5.167/2009 E Os Direitos Humanos Da Comunidade Lgbtqiap+:

Tiroli,

Sanches,

Martins

et al. 2024

Cad. Cajuína

View full text Add to dashboard Cite

As lutas históricas que serviram à criação e consolidação dos direitos humanos são também necessárias para a manutenção destes mesmos direitos. Em relação à comunidade LGBTQIAP+, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a possibilidade jurídica das uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo, salvaguardando o direito humano à constituição familiar (art. 16, DUDH). Todavia, a luta da comunidade para a efetivação desse direito humano não se encerrou com a tutela jurídica dispensada, haja vista que, em sentido oposto, o Projeto de Lei n. 5.167/2009, visa estabelecer que nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou constituir entidade familiar. Nesse sentido, objetivo deste artigo é analisar os principais fundamentos que alicerçam a propositura do PL n. 5.167/2009 e suas implicações para a consolidação dos direitos humanos da comunidade LGBTQIAP+. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com tratamento qualitativo dos dados, de abordagem crítico-dialética. Nas considerações finais, destaca-se que o PL n. 5.167/2009 se insere em um processo histórico de negação da humanidade dos membros da comunidade LGBTQIAP+, uma vez que, ao negar o direito humano a constituir família, concomitantemente, afasta o reconhecimento de outros direitos humanos vinculados a essa condição, tais como os previdenciários, sucessórios e da personalidade. Portanto, em uma abordagem crítico-dialética, tem-se que os direitos humanos são engendrados e garantidos pela luta dos movimentos sociais, pois a institucionalidade, embora seja relevante, por si só, não é capaz de garantir a efetivação desses direitos.

show abstract

Section: Issn: 2448-0916unclassified

Sobre O Projeto De Lei N. 5.167/2009 E Os Direitos Humanos Da Comunidade Lgbtqiap+:

Tiroli,

Sanches,

Martins

et al. 2024

Cad. Cajuína

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…Apoiadas pelo fazer científico psicossocial, destacamos depoimentos para compor uma discussão à luz da análise interseccional crítica, nascida do compromisso com a justiça social Bilge, 2021). O crescente lugar ocupado pelas mulheres no setor pesqueiro artesanal, resulta do esforço contínuo de gerações de mulheres na luta pela sobrevivência, continuamente atravessada pelo modelo capitalista/ colonialista/ patriarcal.…”

Section: Profissão: Pescadora -A Interseccionalidade Das Mulheres Da ...unclassified

Corpas políticas: arte, trabalho e enfrentamento nas tessituras da vida racializada

COSTA,

TAKEITI,

RIBEIRO

et al. 2024

Ens. Saúde e Ambient.

View full text Add to dashboard Cite

The contemporary marks of the experience of a post-pandemic world have been expressed in political bodies whose intersectionalities resist a necropolitical state. This article seeks, from an epistemic and theoretical foundation, to dialogue with the narrative experiences of women in different Brazilian contexts managed by intersectionalities and Amefricanity. To do so, we follow sensitive traces of narratives produced throughout doctoral theses developed with female and feminist political bodies, who belong to a research group that positions itself as a trench in the academic universe. For we dialogue with intelletucal, theater, rap, fishing and lace-making women, women who face the experience of racism and machism in their relationships with life and make art and work their means of resistance and confrontation. For a situated black feminism, talking about intersectionality and Amefricanity contributes to deconstructing discursive practices, proposing other epistemologies whose networks tessitures allow affirming other identity pathways sustained by political, racial, economic and gender equality.

show abstract

“…São diversas iniciativas que vão nessa direção e que trazem à baila vozes e perspectivas até então marginalizadas. Assim, a incorporação da abordagem intersecional pode servir como elemento analítico potente na compreensão dessas iniciativas, ao chamar nossa atenção para as diferentes experiências de opressão às quais as populações subalternizadas são submetidas BILGE, 2020). Portanto, mais importante do que direcionar nossa atenção às saudáveis inclinações do jornalismo tradicional em "dar voz" às experiências e perspectivas diversas, é fundamental estarmos atentos a iniciativas que nascem à margem das grandes corporações e que são organizados pelos próprios subalternizados.…”

Section: Introductionunclassified

Jornalismo decolonial e a questão da interseccionalidade

Silva

Aguiar

2023

Pauta Geral - Estudo em Jornalismo

View full text Add to dashboard Cite

Ao disseminar a visão de mundo ocidental, o jornalismo teve um papel decisivo na consolidação da modernidade, configurando-se como um instrumento da colonialidade do poder. Assim, no esforço decolonial, a reconfiguração das práticas jornalísticas pode oferecer brechas potentes contra o sistema-mundo moderno. O objetivo deste artigo é refletir sobre a fertilidade da abordagem interseccional no jornalismo com viés decolonial, por meio da análise das iniciativas Portal Geledés e Nós, mulheres da periferia. Os elementos que emergem dessa reflexão sugerem que, para romper com a lógica da colonialidade e suas estruturas de poder e opressão, é fundamental que o jornalismo decolonial incorpore a perspectiva interseccional.

show abstract

Ruffato, Luiz. Eles eram muito cavalos. São Paulo: Boitempo, 2001.

Abstract: Ruffato, Luiz. Eles eram muito cavalos. São Paulo: Boitempo, 2001.

Cited by 8 publications

References 0 publications

Sobre O Projeto De Lei N. 5.167/2009 E Os Direitos Humanos Da Comunidade Lgbtqiap+:

Sobre O Projeto De Lei N. 5.167/2009 E Os Direitos Humanos Da Comunidade Lgbtqiap+:

Corpas políticas: arte, trabalho e enfrentamento nas tessituras da vida racializada

Jornalismo decolonial e a questão da interseccionalidade

Contact Info

Product

Resources

About