o estudo objetivou analisar a prevalência e os fatores associados na ocorrência de eventos adversos no ambiente hospitalar. Estudo quantitativo, transversal e retrospectivo. Os cenários do estudo foram três hospitais. A amostra foram as fichas de notificação de eventos adversos no período de 2013 a 2020. Utilizou-se um questionário para a coleta de dados. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, e as associações entre as variáveis foram realizadas por meio do teste do Qui-quadrado de Pearson, à 5% de significância. Identificados 1154 eventos adversos. Os classificados como gravidade leve foi a maioria (n=859; 74,4%) e as principais causas foram: erro de medicação e fluidos endovenosos (n=251; 28,1%). Os técnicos de enfermagem foram os mais envolvidos (n=256; 59,8%), o turno de maior ocorrência foi o diurno. As associações estatisticamente significativas entre o desfecho do paciente (sobrevida ou óbito) e o ano de ocorrência do evento adverso (p=0,01), setor de ocorrência (p=0,009), manifestações clínicas (p<0,001), ações realizadas após a notificação (p=0,039) e a gravidade do evento adverso (p<0,001). Conclusão: os eventos adversos são altamente prevalentes e os fatores associados foram o ano de ocorrência, setor, manifestações clínicas, ações realizadas pela equipe e a gravidade do evento.