A minha seção de Agradecimentos é deveras extensa, pois não sobrevivi a essa então breve vida acadêmica e, principalmente, este Doutorado, sozinha. Tenho muito que agradecer por esta experiência e devo compartilhá-la.Não costumo escrever em primeira pessoa em artigos científicos, mas me dei a liberdade poética para assim fazê-lo pela primeira vez. Peço que perdurem comigo por este segmento. Será rápido. Nós universitários somos mais que um nome em um paper, somos mais que nossas conquistas acadêmicas. Somos afetados e modificados pelo nosso meio e todas essas vivências merecem ser levadas em conta neste processo pós-gradual. Nossa saúde (física e mental) deve ser levada em conta. O Doutorado moldou a minha vida e fez parte dela por quatro anos, então peço licença e me permito usar uma página e meia desta tese para falar um pouco dela, a vida.Há quase quatro anos, dois meses após minha defesa de Mestrado, eu perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida. Ele nunca me viu apresentando um trabalho como este, mas seu apoio era visível. Suas últimas palavras para mim foram "Você está longe. Mas é o que você gosta, né 'fia'?". Eu e meu irmão o chamávamos de "U". Sim, até o meu irmão, um homem de 1.85m de altura e uma das pessoas mais sérias que conheço chamava meu avô por este apelido. Seu nome e sua existência merecem estar registrados em um texto acadêmico. Seu nome era Orestes Calixto de Paula e foi o melhor avô que eu poderia ter.Um ponto que queria deixar a qualquer um que pegue este texto, seja por acidente ou não é a questão da satisfação. Sinto muito lhe informar, mas a procura da satisfação e completude não será atingida numa pós-graduação. Esta não é a resposta para o sentido da vida (mesmo porque todos sabemos que a resposta é 42). Esse aqui é apenas um de seus inúmeros caminhos. Deixo também, se me permitirem, uma lição, um testemunho para quem quiser, mas que ainda é uma contenda interna que constantemente me acompanha: o importante é fazer o seu melhor. O meu melhor até hoje culminou nesta tese. Este é o meu melhor. Isto sim é o que deveria ser suficiente, pois acreditem, (a vida) vale a pena.
Agradeço a Deus pela Sua proteção.A minha querida mãe que ganha um Doutorado comigo. A senhora é um exemplo de tudo para mim e, parafraseando Hannah Gadsby, "não há nada mais forte que uma mulher que se reconstruiu".Ao meu pai pelo incentivo e por acreditar em mim.Ao meu irmão pelo exemplo de foco e disciplina. Espero que um dia ele saiba o quanto significa para mim.A minha vó pelas conversas diárias, bolinhos de mandioca e todo o carinho. Aos meus "avós adotivos", Seu Ivo e Dona Luzia. Muito disso tudo não seria possível sem a ajuda de vocês.Ao Plínio Barbosa pelos 9 anos de orientação. Sua bondade me inspira e é uma prova que caridade e inteligência podem andar juntas.Agradeço aos membros que aceitaram participar da minha banca de defesa de Tese e que me acompanharam durante meu trajeto acadêmico, Profa