“…A historiadora afirma que, de facto, se verifica uma escassez no período identificado por Godinho, mas que a partir de 1713, com a assinatura do Tratado de Utrecht e a passagem da Colónia do Sacramento para administração portuguesa, a prata espanhola passa a ser enviada a Lisboa a partir do Rio de Janeiro (Sousa, 2011: 393). Esta ideia é reforçada pelos trabalhos de Bohorquez (2020aBohorquez ( , 2020b, o que por um lado estabelece o Rio de Janeiro como a principal fonte de acesso à prata pelos navios que saiam de Lisboa, e por outro tornam-no o principal centro de fornecimento de prata à metrópole.…”