“…Um dos factores que influi positivamente na qualificação das revistas científicas é, sem dúvida, o encurtamento do tempo decorrido entre a decisão editorial e a publicação dos manuscritos, deste modo, a modalidade de publicação contínua auxilia nesta tarefa disponibilizando de forma célere os resultados de pesquisa, favorecendo autores e a sociedade, permitindo que os resultados de estudos inovadores atinjam o público em curto espaço de tempo. 1 A publicação contínua conhecida também com os nomes de publicação em fluxo contínuo, publicação continuada, em língua inglesa por rolling pass, continuous publication, e rolling publishing, consiste em uma modalidade recente destinada a publicar os manuscritos individualmente, sem que haja necessidade de aguardar que a edição seja terminada; nela, a organização dos artigos em diferentes edições é opcional, ou seja, a revista pode optar por editar apenas o volume que, na maior parte dos casos, coincide com o ano de publicação. Os artigos perdem a informação de paginação contínua, para substituição por um identificador único denominado e-Location-ID.…”
“…Um dos factores que influi positivamente na qualificação das revistas científicas é, sem dúvida, o encurtamento do tempo decorrido entre a decisão editorial e a publicação dos manuscritos, deste modo, a modalidade de publicação contínua auxilia nesta tarefa disponibilizando de forma célere os resultados de pesquisa, favorecendo autores e a sociedade, permitindo que os resultados de estudos inovadores atinjam o público em curto espaço de tempo. 1 A publicação contínua conhecida também com os nomes de publicação em fluxo contínuo, publicação continuada, em língua inglesa por rolling pass, continuous publication, e rolling publishing, consiste em uma modalidade recente destinada a publicar os manuscritos individualmente, sem que haja necessidade de aguardar que a edição seja terminada; nela, a organização dos artigos em diferentes edições é opcional, ou seja, a revista pode optar por editar apenas o volume que, na maior parte dos casos, coincide com o ano de publicação. Os artigos perdem a informação de paginação contínua, para substituição por um identificador único denominado e-Location-ID.…”
A qualificação das revistas brasileiras envolve fatores que vão além da qualidade das pesquisas publicadas nos artigos per se. Perpassa a profissionalização das equipes editoriais, o cumprimento da periodicidade, o atendimento aos padrões nacionais e internacionais da própria comunicação científica, recebendo influências de agências de financiamento de pesquisa e indexadores (editoras comerciais ou públicas) de informação científica. No Brasil, alguns atores desempenharam papel fundamental para a evolução da publicação periódica: o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), os Portais de Periódicos Institucionais e a SciELO. O IBICT agiu estrategicamente a partir da tradução do Open Journal System (OJS) em 2003. O software da Public Knowledge Project (PKP) foi desenvolvido para criação e gerenciamento de revistas eletrônicas, proporcionando a automação nos processos editoriais. No cenário brasileiro, onde grande parte das revistas científicas são publicadas por instituições de pesquisa, associações ou universidades, o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER) foi distribuído gratuitamente, direcionando vários editores à adoção do SEER (VANZ; SILVA FILHO, 2019). Por sua vez, os Portais de Periódicos Institucionais surgiram pouco depois dessa ação do IBICT e foram os agentes responsáveis por implementar o software de gestão editorial OJS nas universidades. Essa ação, integrada com outros fatores (como o acesso aberto), impulsionou os portais de periódicos, que quando bem consolidados auxiliam os editores a projetar, manter a qualidade do
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