2019
DOI: 10.3895/rts.v15n35.7738
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Revisitando a história da organização da ciência: agências de política científica em perspectiva comparada

Abstract: É relativamente frequente no domínio das ciências sociais, salientando a historiografia e a história da ciência em particular, reconhecer o lugar da institucionalização e profissionalização da ciência moderna na evolução e desenvolvimento do conhecimento, das ciências e das técnicas na época contemporânea. Não são, todavia, suficientemente entendidas as diferenças entre as várias agências de Ciência (e Tecnologia), o seu perfil e a sua missão, nomeadamente tendo presentes as diferentes conjunturas históricas e… Show more

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“…Não obstante número razoável de estudos (Godin et al, 2000;Rollo et al, 2011Rollo et al, , 2012Brandão, 2017aBrandão, , 2017bRollo et al, 2018;Brandão et al, 2018;Sánchez-Ron, 1988, 1992, 1998, 2000Sánchez-Ron & Lafuente, 2007;Muñoz, 1990;Santesmases & Muñoz, 1993;Zaragoza et al, 1990, Malet, 2008Amadeo, 1978;Hurtado, 2010;Feld, 2015;Del Bello, 2016), na maioria focados em casos nacionais, a institucionalização da ciência segue sendo um enigma, não apenas para historiadores da ciência, mas muito em particular para estudiosos da inovação e gestores de C&T. Sendo ainda hoje desafiante compreender e situar um perfil institucional, a sua identidade e os modelos alternativos dos mais diversos atores institucionais dos atuais sistemas nacionais de CTI -ciência, tecnologia e inovação. Uma das razões reside, evidentemente, numa certa falta de cultura histórica.…”
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“…Não obstante número razoável de estudos (Godin et al, 2000;Rollo et al, 2011Rollo et al, , 2012Brandão, 2017aBrandão, , 2017bRollo et al, 2018;Brandão et al, 2018;Sánchez-Ron, 1988, 1992, 1998, 2000Sánchez-Ron & Lafuente, 2007;Muñoz, 1990;Santesmases & Muñoz, 1993;Zaragoza et al, 1990, Malet, 2008Amadeo, 1978;Hurtado, 2010;Feld, 2015;Del Bello, 2016), na maioria focados em casos nacionais, a institucionalização da ciência segue sendo um enigma, não apenas para historiadores da ciência, mas muito em particular para estudiosos da inovação e gestores de C&T. Sendo ainda hoje desafiante compreender e situar um perfil institucional, a sua identidade e os modelos alternativos dos mais diversos atores institucionais dos atuais sistemas nacionais de CTI -ciência, tecnologia e inovação. Uma das razões reside, evidentemente, numa certa falta de cultura histórica.…”
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“…Uma das razões reside, evidentemente, numa certa falta de cultura histórica. Com efeito, as políticas públicas desta área seguem, predominantemente, hoje em dia, um conceito tecnocrata (Velho, 2011;Brandão, 2017aBrandão, , 2020, que, no essencial, atribui a origem de políticas setoriais para a C&T (conforme jargão da OCDE, plasmado pelo Manual de Frascati, 1963) ao paradigma norte-americano, à big science e ao célebre relatório "Science, the Endless Frontier", do engenheiro do MIT e conselheiro presidencial Vannevar Bush (Bush, 1960; Brandão et al, 2019). Leitura particularmente disseminada fora da Europa, como sucede na América Latina, não obstante alguns avisos como, por exemplo, o comentário de Jean-Jacques Salomon a uma edição latina do 'Informe Bush' de 1945: "hacer remontar sólo a Vannever Bush la legitimidad de la intervención del Estado (...) en los asuntos de la ciencia y de las universidades puede ser una idea heredada y errónea" (Salomon, 1999, p. 140;Bush, 1999).…”
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