Revisão dos aspectos botânicos, químicos e farmacológicos de Adenium obesum (Forssk.) Roem. & Schult

Abstract

Devido as suas propriedades terapêuticas, as plantas são bastante utilizadas pela população para fins medicinais e para estudos científicos a respeito dos constituintes químicos e das ações farmacológicas. A exemplo, pode-se citar a espécie Adenium obesum (Forssk.) Roem. & Schult. pertencente à família Apocynaceae e popularmente conhecida como rosa do deserto. Na medicina tradicional essa espécie é empregada para tratar diferentes doenças venéreas como a gonorreia e para tratar feridas, infecções, rinite, entre outras afecções. Devido a isso, essa narrativa teve como objetivo descrever os aspectos botânicos, químicos e farmacológicos da espécie. Desse modo, observou-se que a variedade dos constituintes químicos de A. obesum engloba a presença de glicosídeos cardíacos, com aproximadamente 50 fitoquímicos pertencentes à classe dos cardenolídeos, pregnanos, triterpenos e flavonoides. Estes, estão relacionados as atividades biológicas e pode-se constatar a atividades anticâncer, antiviral, antibacteriana, tripanocida, acaricida, moluscicida, antioxidante e pesticida. Portanto, esse compilado de informações de A. obesum mostra a grande importância dessa espécie. Entretanto, torna-se necessário mais pesquisas acerca dos componentes fitoquímicos e atividades biológicas realizadas com diferentes partes da espécie, uma vez que tais componentes podem apresentar favorável potencialidade na incorporação de futuros produtos farmacêuticos.

Avaliação da atividade antimicrobiana do kefir do leite

“…Vários estudos mostraram que o kefir possui atividade antimicrobiana evidenciada contra vários patógenos como: Bacillus cereus, S. aureus, Escherichia.coli, Salmonella spp., P. aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Helicobacter pylori entre outros (CEVIKBAS et al, 1994, GARROTE et al, 2000SANTOS et al, 2003;CARVALHO 2004;RODRIGUES et al, 2005;ULUSOY et al, 2007;SILVA et al, 2009;ISMAIEl et al, 2011;LONDERO et al, 2011;KIM et al, 2016, KIM et al, 2018. A atividade antimicrobiana do kefir é geralmente atribuída a metabólitos secundários como ácidos orgânicos, álcoois e polissacarídeos antimicrobianos (POWELL et al 2007;BOURRIE et al 2016;KIM et al 2016;JEONG et al 2017).…”