Revisão das espécies do gênero Axonopus P. Beauv, série Axonopus (Poaceae: Panicoideae : Paspaleae) biomas Pampa, Pantanal e Mata Atlântica

Silveira, Andressa Dantas da

doi:10.26512/2015.05.d.18860

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“…De fato, a evolução reticulada pode ter sido importante na diversificação das espécies do gênero , no entanto, representa um dos maiores entraves para a obtenção de uma árvore filogenética robusta. Para Axonopus, por exemplo, várias são as referências de ocorrência de híbridos naturais (Gould & Soderstrom 1967;Davidse & Pohl, 1972;Valls, 1973;Garófalo, 1988;Crins, 1991;Morrone et al 1995;Hunziker et al 1998;Valls, 2000;Silveira, 2015), com diversas espécies poliploides e números cromossômicos que variam desde 2n=2x=20 a 2n=10x=100 (sendo x=10). Apesar disso, o conjunto de dados analisado aqui não permite estabelecer discussões mais aprofundadas nesse sentido, já que para isso, idealmente, devem ser confeccionadas matrizes incluindo múltiplos indivíduos para cada espécie amostrada.…”

Section: Classificação Infragenéricaunclassified

“…Devido à pequena descontinuidade morfológica e à sobreposição na distribuição geográfica, A. affinis há muito tem sido motivo de controvérsias, sendo frequentemente reconhecida como sinônimo dentro de A. fissifolius (Anton, 1982;Smith et al 1982;Renvoize, 1984;Zuloaga et al 1994;), e as vezes como uma espécie distinta (Valls et al 2001;Silveira, 2015). Do ponto de vista filogenético, embora as evidências morfológicas apontem para a sinonimização dessas espécies, os resultados aqui obtidos indicam que esta não é a realidade.…”

Section: Axonopus Sect Axonopus Ser Axonopusunclassified

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Contribuição à sistemática de Paspaleae (Poaceae, Panicoideae)

Feliciano¹

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Esta tese representa a conclusão de um capítulo muito importante de minha vida, o qual considero o início em 2002 quando decidi pela carreira acadêmica, ainda durante minha graduação. Como a maioria dos estudantes de biologia, não escolhi fazer botânica, no entanto, num determinado momento percebi que não conseguia mais me imaginar trabalhando com outra coisa que não fosse planta. E foi assim que começou minha história de amor com a botânica: primeiro com as begônias e agora com os capins. Apesar de todo meu trabalho, determinação, esforço e persistência, concluir esta tese teria sido impossível sem o apoio dos meus pais, sem ajuda dos amigos e sem aprender com professores e pesquisadores que conheci ao longo dessa jornada. Gostaria de expressar aqui meus mais sinceros agradecimentos a tudo e todos que contribuíram de alguma forma na realização deste trabalho, aos quais agradeço em especial: Ao Departamento de Biologia Vegetal da UNICAMP e ao Departamento de Ciências Biológicas da USP-ESALQ, por disponibilizarem instalações, equipamentos, materiais e tudo que foi necessário para o desenvolvimento deste trabalho em todas as suas etapas; Ao Instituto de Botánica Darwinion (IBODA-CONICET, Argentina), por disponibilizar o herbário, laboratório, reagentes, técnicos, pesquisadores e por todo o apoio necessário para o desenvolvimento das atividades relacionadas aos estudos taxonômico e filogenético desta tese;À FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), pela bolsa concedida no doutorado (processo 2012/03412-5) e pelo apoio ao longo desses anos de estudos com Begoniaceae e Poaceae; À Fundação Flora de Apoio à Botânica e ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, pela bolsa concedida no âmbito do projeto REFLORA para o estágio no The New York Botanical Garden;Ao meu orientador, Dr. Vinicius Castro Souza, quem me acompanha desde meus primeiros passos na botânica, obrigada por ter me instruído em seus conhecimentos de sistemática com tanta paixão, por me ensinar a pensar e questionar, por ocultar algumas respostas mostrando-me o quanto sou capaz de encontrá-las, por me incentivar a ir além de meus limites e trilhar novos caminhos, pelos ensinamentos e conselhos acadêmicos e para a vida, pela paciência, apoio e confiança, por estar ao meu lado principalmente durante os percalços e tropeços, pelo privilégio da parceria por tantos anos, sobretudo, na conclusão desta importante etapa de minha vida profissional; Ao meu co-orientador, Dr. Fernando O. Zuloaga, pela oportunidade e pela confiança em aceitar orientar uma tese à distância, pelo presente do desafio de trabalhar com Poaceae e me mostrar a beleza da espigueta, pela disponibilidade, prontidão e compreensão com que sempre tratou meus assuntos, pelo enorme aprendizado que me propiciou em tão pouco tempo e por lapidar minhas habilidades, pelas sugestões e pela leitura cuidadosa dos textos, e-mails e artigos, pela acolhida, apoio, atenção, pelo reconhecimento do meu trabalho e por me fazer sentir em casa durante minha estadia no Instituto Darwinion. Muchas grac...

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