Retalho sural reverso como alternativa à reconstrução microcirúrgica de ferimento extenso em pé após queimadura elétrica: relato de caso

Abordagens de cirurgias plásticas no tratamento de feridas complexas

“…Observa-se o benefício no tratamento desde as lesões mais simples, como queloides advindas de feridas com cicatrização imperfeita, onde usa-se técnicas de incisões paralelas às linhas de tensão da pele e suturas que aproximem ao máximo as margens e permitam intensa vascularização nas bordas (Caicedo et al, 2020); queimaduras, utilizando desbridamentos da área acometida (Arredes., 2021); lesões extensas com exposição de estruturas nobres, utilizando retalhos (Clivatti et al, 2022); até mesmo lesões mais complexas, como as causadas por traumas envolvendo violência urbana e acidentes de trânsito e a sua reparação com técnicas de enxertos (Vendramin et al, 2019); lesões neoplásicas, utilizando excisão cirúrgica (Tejada et al, 2018); e lesões de etiologia vascular, através do uso de enxertos e Terapia por Pressão Negativa (TPN) (Gonçalves et al, 2020).…”

“…Nas feridas causadas por queimaduras, podendo ser estas de origem elétrica, térmica ou química, a intervenção através da cirurgia plástica se mostrou um recurso efetivo, quando empregada a técnica adequada. Em queimaduras elétricas com exposição de estruturas nobres, a opção do uso de retalho sural reverso mostrou-se adequada, ao promover um contorno melhor da área da ferida e uma cobertura estável, o que permite uma reabilitação mais efetiva do paciente (Clivatti et al, 2022). Já nas queimaduras térmicas onde são necessárias intervenções cirúrgicas, as técnicas plásticas de desbridamento e enxertia são muito utilizadas, e influem positivamente no prognóstico dos pacientes, quando há capacitação adequada da equipe.…”

“…(Coultro et al, 2010). Dessa forma, são diversos os métodos utilizados nessas situações, como a técnica de retalho sural (Clivatti, et at., 2022); terapia por pressão negativa (TNP) (Gonçalves, et al, 2020); e excisão cirúrgica em caso de neoplasias (Tejada et al, 2018). Dessa forma, a cirurgia plástica atua na melhoria da qualidade de vida do paciente (Gunel et al, 2015;Smaniotto et al, 2010).…”