Resuscitation thoracotomy-technical aspects

Toracotomia de reanimação: uma revisão narrativa

“…Classicamente, o equipamento necessário para realização da toracotomia de reanimação é descrito como rudimentar, podendo ser resumido em dez itens: (1) lâmina de bisturi; (2) tesouras pesadas também chamadas de tesouras paramédicas; (3) afastador torácico autorretentor tipo Finochetto; (4) conjunto de instrumentos de comprimento médio: tesoura Mayo ou Metzenbaum, dois porta-agulhas e duas pinças Debakey, pinça aórtica longa reta e duas pinças grandes em contra-ângulo tipo Satinsky; (5) sucção eficaz, idealmente conectada a um dispositivo de recuperação de sangue cell-saver®; (6) Cateter de Foley, 18 ou 20 French, com seringa cheia de soro fisiológico para insuflação do balão; (7) suturas de Prolene®2.0 ou 3.0; (8) pás internas de desfibrilação comprimento 90 cm, estampado em agulhas meia curva de 36 mm; (9) almofadas de laparotomia ou compressas grandes; (10) O paciente deve ser colocado em decúbito dorsal na maca, intubado e ventilado, e com pelo menos um acesso venoso ou intraósseo de grande calibre no local, sendo realizada uma preparação rápida e ampla da pele (DE LESQUEN H, et al, 2017). A toracotomia de reanimação geralmente é iniciada em pacientes em parada cardíaca e, portanto, os agentes anestésicos não são administrados antes do procedimento.…”

“…No entanto, o uso de agentes hemostáticos tópicos é de interesse apenas marginal (BODDAERT G, et al, 2017). O rápido controle temporário da hemorragia permite a ressuscitação maciça com fluidos e o transporte do paciente ferido para a sala de cirurgia para controle definitivo (DE LESQUEN H, et al, 2017).…”

“…Se necessário realizar um controle temporário de hemorragia pulmonar, a divisão do ligamento triangular com tesoura de Mayo até a veia pulmonar inferior dá acesso ao hilo pulmonar permitindo manobras de controle da hemorragia (HERNÁNDEZ-ESTEFANÍA R, 2015). O controle do hilo pulmonar pode ser obtido por pinçamento cruzado com pinça tipo Satinsky ou torção dos vasos pulmonares por uma rotação de 180º do pulmão em torno do eixo do brônquio, a chamada manobra do torniquete (DE LESQUEN H, et al, 2017).…”

“…Trata-se de um procedimento cirúrgico de resgate aplicável a pacientes feridos in extremis, que apresentam perda recente de sinais vitais e que foram submetidos a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) por menos de 15 minutos no caso de ferimentos penetrantes. Trata-se de uma abordagem padronizada, que deve ser realizada em pronto-socorro por um cirurgião geral, com o objetivo de controlar as principais causas de morte evitáveis, permitindo reanimação e RCP, além de controlar as principais fontes de sangramento (DE LESQUEN H, et al, 2017).…”

Toracotomia de reanimação: uma revisão narrativa

“…Classicamente, o equipamento necessário para realização da toracotomia de reanimação é descrito como rudimentar, podendo ser resumido em dez itens: (1) lâmina de bisturi; (2) tesouras pesadas também chamadas de tesouras paramédicas; (3) afastador torácico autorretentor tipo Finochetto; (4) conjunto de instrumentos de comprimento médio: tesoura Mayo ou Metzenbaum, dois porta-agulhas e duas pinças Debakey, pinça aórtica longa reta e duas pinças grandes em contra-ângulo tipo Satinsky; (5) sucção eficaz, idealmente conectada a um dispositivo de recuperação de sangue cell-saver®; (6) Cateter de Foley, 18 ou 20 French, com seringa cheia de soro fisiológico para insuflação do balão; (7) O paciente deve ser colocado em decúbito dorsal na maca, intubado e ventilado, e com pelo menos um acesso venoso ou intraósseo de grande calibre no local, sendo realizada uma preparação rápida e ampla da pele (DE LESQUEN H, et al, 2017). A toracotomia de reanimação geralmente é iniciada em pacientes em parada cardíaca e, portanto, os agentes anestésicos não são administrados antes do procedimento.…”