“…De acordo com Dieb et al (2019), a MP é capaz de reduzir as taxas de algumas consequências do trabalho de parto, como as episiotomias, a dor e a administração de analgésicos pós-parto. Nesse mesmo estudo também é encontrado como resultado a redução significativa das lacerações perineais no grupo que realizou a massagem perineal digital, treinamento muscular do assoalho pélvico além de um programa educacional, o que corrobora com o estudo de Freitas et al (2019), onde a intervenção foi feita em dois grupos, sendo um grupo com a massagem perineal e o outro com alongamento assistido por instrumento, nenhuma da mulheres que participaram dessas intervenções apresentaram lacerações de 3º e 4º grau.Apesar de nos estudos citados haver resultados que mostram significância na redução das lacerações, no estudo de Demiriel (2015) não foi encontrada diferença significativa entre os grupos com e sem a MP no que se diz respeito às taxas de lacerações, esse fato pode ser explicado pelo tipo de acompanhamento profissional e informações passadas para a gestante, sendo que, em contra partida com Freitas et al (2019), descreveram que houve a presença de um fisioterapeuta durante toda a intervenção.Já paraUgwu et al (2018), comparou um grupo que recebeu a MP com outro que não recebeu, apresentando resultados significativos na incidência de episiotomia (menor no grupo intervenção) e 50,9 % das mulheres do grupo intervenção tinham o períneo intacto após o parto normal enquanto no grupo controle a porcentagem foi de 29,1%.…”