Resources partitioning in a fruit bat community of the southern Atlantic Forest, Brazil

Abstract

Bat species have differences in diet composition, use of vertical space, and nocturnal activity period. We analyzed diet and partitioning of spatial and temporal resources among fruit bats, and the influence of fruit availability on the number of bat captures in the southern boundary of the Atlantic Forest. Artibeus lituratus and A. fimbriatus fed mainly on Ficus, whereas Sturnira lilium fed on Solanaceae, Piperaceae, and Ficus. However, we did not find correlation between number of fruit bat captures with fruit availability. S. lilium was more active at dusk, whereas A. fimbriatus and A. lituratus were more active at dawn. S. lilium flew more in the understory than canopy and A. lituratus and A. fimbriatus did not show differences in the use of vertical space. There was no difference in the use of vertical space among these fruit bats. We showed that differences in one dimension of the niche, such as food, can help to explain differences in another dimension, such as space use. Niche overlap is greater for related species and studies about niche overlap addressing more than one spatial dimension can elucidate the patterns in use of these resources and also the understanding about bat community composition.

Vertical stratification collapses under seasonal shifts in climate

“…Arboreal species exploit above-ground niches in the form of microclimates, microhabitats and resources (Beaulieu et al, 2010;De Moraes Weber, De Arruda, Azambuja, Camilotti, & Cáceres, 2011;Karasawa & Hijii, 2008). Dense strata of vegetation buffer climate (temperature and humidity) from the canopy to the ground, which reduces climate variability at the forest floor (Lowman & Rinker, 2004;Ozanne et al, 2003;Parker, 1995) and produces a gradient that can be several magnitudes steeper than those driven by elevation and latitude (Scheffers et al, 2013).…”

Fragmentation ofAtlanticForest has not affected gene flow of a widespread seed‐dispersing bat

“…Artibeus species feed on Ficus (Moraceae; Morrison ; de Moraes Weber et al . ). Ficus species, like many tropical trees, often exhibit low population densities, which combined with fruiting asynchronicity would encourage long‐distance foraging movements between fruiting trees (Morrison ; Nazareno & de Carvalho ).…”

Estratificação vertical de quirópteros na floresta Atlântica, reserva biológica Alto da Serra de Paranapiacaba - Santo André, SP / Vertical stratification of bats in the atlantic forest, Alto da Serra de Paranapiacaba biological reserve - Santo André, SP

“…Já as espécies A. lituratus e A. fimbriatus, tiveram associado aos três estratos, resultados semelhantes ao encontrados por Weber et al (2011) , Carvalho et al (2013) e Gregorin et al (2017), que mencionam que a disponibilidade de recursos principalmente frutos que ocorrem nestes estratos como o principal fator que levam estas espécies a explorarem todos os estratos sendo esta, uma característica da Floresta Atlântica. Além disto, estas espécies utilizam os estratos mais baixos como áreas de transito entre os abrigos diurnos (Weber et al,2011;Carvalho et al 2013) e poleiros de alimentação. Outros trabalhos também relatam o uso de todos os estratos por estas espécies (Kalko & Handley Jr. 2001, Carvalho et al 2013Gregorin et al 2017).…”

“…Para P. bilabiatum, apesar de ser uma espécies de baixa capturabilidade (Brito et al, 2010;Luz et al, 2015;Miranda & Zago, 2015;Sato et al, 2015;Novaes et al, 2016), sendo até mesmo considerado rara para o estado de São Paulo por Pacheco et al (2010), no presente estudo foi capturado nos três estratos, todavia Carvalho et al (2013) e Weber et al (2011) capturaram um indivíduo no sub-bosque e outro no dossel respectivamente.…”

“…Embora tenha ocorrido maior frequência de morcegos frugívoros no sub-bosque, esta guilda de um modo geral distribuíram-se pelos 3 estratos. A maior frequência de morcegos frugívoros no sub-bosque pode estar relacionada com a maior captura de espécies que se alimentam principalmente de plantas no sub-bosque, como C. perspicillata e S.lilium (Pereira et al, 2010, Weber et al, 2011, Pires & Fábian, 2013, já as demais espécies que representam a guilda, utilizam os estratos de maneira oportunista, como as espécies do gênero Artibeus, que não estão associadas a algum tipo de estrato, mas sim associados à árvores com alta concentração de frutos (Bernard, 2001;Weber et al, 2011), embora Weber et al (2011), Carvalho et al (2013) e Gregorin et al (2017) sugerem que espécies do gênero Artibeus utilizem estratos mais baixos para trânsito e se alimentem nos estratos superiores.…”