Abstract:Neste artigo é realizada uma revisão de literatura com intuito de apresentar o estado da arte da Resource-Advantage Theory (R-A). Em 1995, Shelby Hunt e Robert Morgan propuseram a R-A com intuito de apresentar uma nova abordagem sobre o processo de competição em economias de mercado. Segundo a R-A, a competição é uma constante luta pela obtenção de vantagens comparativas em recursos que propiciarão uma posição de vantagem competitiva no mercado e, consequentemente, desempenho financeiro superior. Por meio da a… Show more
“…Seguindo esse raciocínio, por ser uma teoria geral da competição, a R-A Theory explica o exercício da competição utilizando fatores como: a informação imperfeita (das firmas e dos consumidores), a demanda heterogênea entre e dentro das indústrias, a disputa entre as empresas para obter vantagem comparativa em recursos e a busca pelo desempenho financeiro superior (Rossi & Mafud, 2014). Ainda sobre a superioridade no desempenho, Hunt (2000) explica que as organizações buscarão um desempenho que ultrapasse algum referencial, podendo ser interno (indicadores da própria empresa) ou externo (indicadores da indústria).…”
Section: Resource-advantage Theory (R-a Theory)unclassified
Este estudo objetiva descrever a competitividade da indústria de alimentos de empresas das principais economias do continente americano, no qual se utilizou como arcabouço teórico a Resource-Advantage Theory (R-A Theory) e, como instrumento de análise para medir a competitividade, o Modelo TOPSIS de Análise Multicritério para tomada de decisão. Foram coletados indicadores contábeis de desempenho financeiro de 145 empresas da indústria de alimentos de oito países do continente americano, as principais economias que têm relações comerciais com o Brasil em produtos do agronegócio. Os dados foram extraídos da base Thonson One Banker, considerando o período de 2015 a 2020. Os resultados permitem inferir que as empresas que obtiveram Desempenho Superior(+)eram em sua maioria estadunidenses, com exceção de duas empresas brasileiras que se posicionaram entre as de melhor desempenho em alguns anos do intervalo estudado. Empresas latino-americanas e canadenses em geral ficaram em situação de Desempenho Financeiro Paritário, e algumas poucas empresas dessas regiões foram classificadas com Desempenho Financeiro Inferior. Há um forte indício de que o tamanho da empresa, de acordo com o ativo total, estabeleça maior possibilidade de Desempenho Superior, pois as empresas que se posicionaram no topo da lista também estão entre as que têm maior ativo total. Conclui-se que a competitividade na indústria de alimento do continente americano é marcada por um domínio de empresas estadunidense e sugere-se (mais?) estudos com empresas somente latinas para avaliar o poder competitivo dessas organizações.
“…Seguindo esse raciocínio, por ser uma teoria geral da competição, a R-A Theory explica o exercício da competição utilizando fatores como: a informação imperfeita (das firmas e dos consumidores), a demanda heterogênea entre e dentro das indústrias, a disputa entre as empresas para obter vantagem comparativa em recursos e a busca pelo desempenho financeiro superior (Rossi & Mafud, 2014). Ainda sobre a superioridade no desempenho, Hunt (2000) explica que as organizações buscarão um desempenho que ultrapasse algum referencial, podendo ser interno (indicadores da própria empresa) ou externo (indicadores da indústria).…”
Section: Resource-advantage Theory (R-a Theory)unclassified
Este estudo objetiva descrever a competitividade da indústria de alimentos de empresas das principais economias do continente americano, no qual se utilizou como arcabouço teórico a Resource-Advantage Theory (R-A Theory) e, como instrumento de análise para medir a competitividade, o Modelo TOPSIS de Análise Multicritério para tomada de decisão. Foram coletados indicadores contábeis de desempenho financeiro de 145 empresas da indústria de alimentos de oito países do continente americano, as principais economias que têm relações comerciais com o Brasil em produtos do agronegócio. Os dados foram extraídos da base Thonson One Banker, considerando o período de 2015 a 2020. Os resultados permitem inferir que as empresas que obtiveram Desempenho Superior(+)eram em sua maioria estadunidenses, com exceção de duas empresas brasileiras que se posicionaram entre as de melhor desempenho em alguns anos do intervalo estudado. Empresas latino-americanas e canadenses em geral ficaram em situação de Desempenho Financeiro Paritário, e algumas poucas empresas dessas regiões foram classificadas com Desempenho Financeiro Inferior. Há um forte indício de que o tamanho da empresa, de acordo com o ativo total, estabeleça maior possibilidade de Desempenho Superior, pois as empresas que se posicionaram no topo da lista também estão entre as que têm maior ativo total. Conclui-se que a competitividade na indústria de alimento do continente americano é marcada por um domínio de empresas estadunidense e sugere-se (mais?) estudos com empresas somente latinas para avaliar o poder competitivo dessas organizações.
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