Resistência à tração de coroas metálicas cimentadas com cimentos provisórios

Abstract

A cimentação provisória contribui na reabilitação estética e funcional, enquanto espera-se pela cimentação do material definitivo, sendo fundamental a utilização de cimentos com boas propriedades biomecânicas, como a resistência friccional, evitando seu deslocamento e infiltração. Objetivo: Este estudo in vitro avaliou a resistência friccional por tração na cimentação de coroas metálicas fundidas com 3 agentes cimentantes provisórios, após 7 dias e 21 dias. Material e método: foram selecionados 24 dentes humanos (terceiros molares), hígidos ou com pequenas lesões cariosas, que foram preparados conforme Técnica da Silhueta e enviados para a fundição, para confecção das coroas metálicas em Ni-Cr. Os corpos-de-prova foram divididos em: Grupo I: Cimento de hidróxido de cálcio (Dycal); Grupo II: Cimento de óxido de zinco e eugenol (Temp-Bond) e Grupo III: Cimento de óxido de zinco sem eugenol (Temp- Bond NE). A força de tração dos corpos-de-prova foi mensurada em uma Máquina Universal de Ensaios (Instron). A análise estatística dos dados foi realizada pelo teste ANOVA e teste de Bonferrori (p<0,05). Resultados: Ambos Dycal (9,92 kgF) e Temp-Bond NE (9,52 kgF) apresentaram os maiores valores, com diferença estatística para o Temp-Bond (5,96 kgF). Conclusões: Dentre os agentes cimentantes avaliados, os sem eugenol em sua composição (Temp-Bond NE e Dycal) apresentaram melhor desempenho no quesito retenção friccional, quando comparados ao cimento com eugenol, e o fator tempo influenciou significativamente.

Tratamento precoce em pacientes classe III e expansão maxilar com disjuntor tipo Hyrax associado a máscara de Petit: uma revisão de literatura

“…A má oclusão de classe III pode ser subdividida em duas categorias: má oclusão pseudoclasse III e má oclusão classe III esquelética (Dias et al 2018). Ela é basicamente caracterizada por uma discrepância esquelética anteroposterior: a protração da mandíbula e a retrusão da maxila em relação à base do crânio Dobranszki, 2019).…”

“…Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 31196-31209, nov./dec., 2023 O tratamento precoce é recomendado como a melhor estratégica clínica para obter um relacionamento harmonioso das bases ósseas Dobranszki, 2019). Observa-se que a abordagem terapêutica com o uso da máscara facial, além de proporcionar uma readequação precoce de orientação e correção facial, propicia uma força anterior constante na maxila, sem que haja a necessidade de intervenção cirúrgica, a depender do caso (Meireles et al 2016;Azamian;Shirban, 2016).…”

“…O uso da máscara no modelo Petit tem por funcionalidade aplicar o tratamento de forma mais adequada e com melhor aceitação do paciente Dobranszki, 2019). A abordagem terapêutica com o uso da máscara Petit, além de melhorar na correção da discrepância ortopédica e das relações oclusais, possibilita uma melhor eficácia na aparência do paciente, além de menor desconforto no uso (Meireles et al 2016).…”