Resistência a Antibióticos Por Uso Indiscriminado De Medicamentos

Abstract

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Avaliação do uso irracional de medicamentos por moradores de um bairro de Vitória - PE durante a pandemia do novo Coronavírus

“…O estudo realizado em idosos de Porto Alegre por Ely et al (2015) demonstrou que 67,9% dos participantes fizeram uso de paracetamol, um medicamento isento de prescrição, por conta própria. Tais números podem ser justificados pelo fato da maioria dos anti-inflamatórios serem considerados MIPs e, portanto, utilizados com frequência no tratamento de dores e outros sintomas considerados simples (Silva et al, 2021) Research, Society and Development, v. 11, n. 9, e35211932012, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32012 12 Sabe-se que o uso desenfreado e irracional de antibióticos são fatores que contribuem para o surgimento de cepas multidroga-resistentes, principalmente no ambiente hospitalar e em comunidades onde não há um controle no uso desses medicamentos (Teixeira et al, 2019). Uma pesquisa realizada em Madrid, Espanha, por Ruiz-Garbajosa e Cantón (2021) mostrou que o aumento da prescrição de antibióticos de amplo espectro nos ambientes hospitalares durante a pandemia, bem como o não cumprimento do manejo e dos protocolos da antibioticoterapia, podem ter sido as principais causas do aumento de resistência bacteriana em pacientes internados com COVID-19.…”

Análise Da Automedicação Durante a Pandemia Do Novo Coronavírus: Um Olhar Sobre a Azitromicina

“…Os medicamentos são compostos fundamentais a saúde e um grande instrumento terapêutico para o profissional que o prescreve, porém quando utilizado de forma inadequada e sem conhecimento podem gerar impactos negativos para a vida do indivíduo 25 . Júnior e Salvi (2018) 3 complementam que o hábito de se automedicar é compreendido como o uso de um medicamento sem a devida orientação de um profissional habilitado, sendo muito comum entre a população, representando um grande risco a saúde em escala global.…”

Risco de quedas em idosos: estratégia cuidativa-educacional para cuidadores para adoção de medidas preventivas

“…Alerta-se, como resultado das repercussões do cuidar e do estado de vulnerabilidade ao qual o cuidador se expõe, que podem surgir desgastes físicos, psicológicos e/ou sociais e, consequentemente, gerar sobrecarga de trabalho, particularmente, quando o idoso cai e compromete a mobilidade, aumentando a demanda de cuidado. 11 Expôs-se, nesse contexto, a necessidade de aprender estratégias preventivas de quedas para minimizar a sobrecarga de trabalho cotidiano da equipe. Referiu-se que os idosos mais dependentes requerem maior esforço físico e maior demanda mental pelo detalhamento do trabalho, diferentemente daqueles que se locomovem com independência, mesmo em cadeira de rodas.…”