No final do século XX, a chegada de um novo milênio criou um campo fértil para profecias, previsões e conjecturas sobre o futuro. Neste cenário, em meio a todos os tipos de futurólogos, alguns intelectuais se apresentaram, buscando traçar caminhos mais seguros e confiáveis para o porvir. Neste sentido, nosso artigo analisa três intelectuais (Umberto Eco, Jacques Attali e Eric Hobsbawm) que, naquele momento, tornaram públicas suas projeções sobre o futuro. Nosso objetivo é mostrar como, dentro destes exercícios de previsões, “ontem”, “hoje” e “amanhã” se articulavam numa espécie de enredo no qual o futuro seria o ponto culminante do passado e do presente.