Representações da infância na obra machadiana: o menino é pai do homem?

Abstract

Resumo: Este artigo objetiva situar a presença da infância e da criança em alguns contos e romances de Machado de Assis. Partindose da ideia de que a infância é entendida como uma época fundamental da existência humana, pretende-se ressaltar a recuperação desse tempo via memória, como definidora do reconhecimento de si mesmo. Busca-se, ainda, com base no entendimento de que a escrita machadiana representou um exercício de interpretação da alma humana, verificar de que maneira o escritor situa a figura infantil face às atitudes que demandam o reconhecimento do outro. Por fim, por intermédio do pensamento de Machado de Assis, vertido em ficção, pretende-se mostrar como suas ponderações podem ajudar a melhor compreender as complexas questões que envolvem criança e infância em nossa contemporaneidade. Palavras-chave:infância; criança; narrativa; costumes; contemporaneidade. Representations of childhood in Machado de

Mid- and long-term anxiety levels associated with presymptomatic testing of Huntington’s disease, Machado-Joseph disease, and familial amyloid polyneuropathy

“…For MJD, it is important to highlight the frequency of cerebellar ataxia, progressive external ophthalmoplegia, and pyramidal signs. [20][21][22] The age at onset is variable, but MJD rarely happens during the first decade of life and after 70 years of age. Most people experience the first signs between 25 and 55 years of age, with the mean age at onset around 40 years.…”

Crianças que sofrem: representações da infância em livros distribuídos pelo PNBE

“…Ser chamado de sujo, de "filho de besta, filho do velho do saco" (Riter, 2011, p. 14) pelos meninos brancos, entristece o menino que, um dia, é incentivado pela vó adotiva a reconhecer a sua beleza. Coutinho (2011), ao analisar a infância na obra de Machado de Assis, observa a presença de representação do sofrimento infantil na vida cotidiana a partir de experiências de ridicularização inscritas em dado modelo de convivência entre classes sociais e pertencimentos étnico-culturais. Na literatura para crianças, tais experiências tomariam corpo na forma de arrogância e mesquinhez da criança branca abastada.…”