O objetivo desse estudo foi identificar os principais impactos psicológicos vivenciados pelos profissionais de enfermagem atuante na linha de frente da pandemia da COVID-19, relatar os sintomas mais abrangentes e por quê geram o estresse e descrever as estratégias de coping para melhor enfrentamento da pandemia e evitar ao adoecimento psíquico. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, fundamentada nos agravos causados à saúde do trabalhador em tempos de pandemia. Recursos humanos insuficiente, altas jornadas de trabalho, medo de contágio e contágio a outras pessoas, a falta de membros na equipe, precariedade na descrição dos protocolos, a carência de formação profissional adequada, incerteza das medidas medicamentosas para controle da doença, condições insalubres dos serviços de saúde que podem vir a ocasionar adoecimento. Destas, os mais citados foram o estresse, a ansiedade, depressão, insônia, medo e estresse pós-traumático, O estresse ocupacional, Síndrome de Burnout, esgotamento emocional, angústia e distúrbios do sono. O apoio psicológico e melhores condições de trabalhos são essenciais para que o profissional de enfermagem exerça o cuidado de qualidade de forma contínua. Frente a essa situação, se faz necessário implantar medidas de prevenção para minimizar os impactos na saúde mental do enfermeiro atuante na pandemia COVID-19 que são as ações psicológicas direcionadas aos profissionais da enfermagem, implantação de treinamentos adequados por meio das instituições de saúde bem como, incentivo a práticas integrativas como meditação, Yoga, e atividades similares para a redução do estresse, ter o descanso adequado entre as jornadas de trabalho junto a uma boa alimentação.