O riso, de uma perspectiva científica, foi objeto do interesse de teóricos de diversas áreas e, atualmente, se configura como fator quase indispensável para a convivência. Entre seus teóricos, desponta o filósofo russo Mikahail Bakhtin, que entendia o riso a partir do espetáculo carnavalesco, exemplificado na cultura popular da Idade Média e Renascimento. Dessa perspectiva, o carnaval – como condição para a existência do riso – toma diversos matizes, envolvendo festividades, linguajado e obras literárias. O presente trabalho relaciona, em abordagem bibliográfica, a teorização de Bakhtin com pesquisa documental sobre humor empreendida em todos os livros de Osho disponíveis na OSHO Online Library. Uma das expressões da carnavalização bakhtiniana pode ser identificada, por exemplo, na proposta discursiva e no conteúdo religioso promulgado por Osho, que não apenas aplica um formato humorístico ao seu discurso religioso, mas apregoa o humor como a expressão essencial do sagrado.