1998
DOI: 10.1590/s0103-20701998000100011
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Repensando a teoria da proletarização dos profissionais

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
0
0
10

Year Published

2017
2017
2020
2020

Publication Types

Select...
3
3

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 9 publications
(10 citation statements)
references
References 12 publications
(9 reference statements)
0
0
0
10
Order By: Relevance
“…2020.  ISSN 2176-9575 Ainda de acordo com Diniz (1998): "As investigações têm mostrado que, mesmo quando o profissional assalariado perde o controle sobre as condições em que trabalha, ele o mantém sobre o processo do seu trabalho, isto é, ele conserva sua autonomia técnica" (DINIZ, 1998, p. 165). A referida autora também argumenta que: [...] funcionalistas, neoweberianos e neomarxistas parecem concordar em que o conhecimento especializado dos profissionais -sua expertise -garante-lhes, ao contrário do que ocorre com outras categorias ocupacionais -e em particular com os trabalhadores manuais -uma considerável autonomia no trabalho.…”
Section: A Autonomia Profissional: Controle Das Condições De Trabalho...unclassified
See 1 more Smart Citation
“…2020.  ISSN 2176-9575 Ainda de acordo com Diniz (1998): "As investigações têm mostrado que, mesmo quando o profissional assalariado perde o controle sobre as condições em que trabalha, ele o mantém sobre o processo do seu trabalho, isto é, ele conserva sua autonomia técnica" (DINIZ, 1998, p. 165). A referida autora também argumenta que: [...] funcionalistas, neoweberianos e neomarxistas parecem concordar em que o conhecimento especializado dos profissionais -sua expertise -garante-lhes, ao contrário do que ocorre com outras categorias ocupacionais -e em particular com os trabalhadores manuais -uma considerável autonomia no trabalho.…”
Section: A Autonomia Profissional: Controle Das Condições De Trabalho...unclassified
“…Na tentativa de responder essas questões, buscamos por meio de pesquisa bibliográfica apreender as concepções teóricas desses autores que discutem o referido tema no contexto das profissões, em especial a profissão de Serviço Social, no Brasil. Apresentaremos, inicialmente, as reflexões dos estudos realizados a partir das contribuições de Diniz (1998;2001), Antunes (2018) e Felippe (2015), considerando, em especial, as premissas defendidas por Diniz que abordam questões relacionadas à autonomia técnica e ao controle das condições de trabalho. Em seguida, trataremos sobre a autonomia relativa do/a assistente social na sua condição de trabalhador/a assalariado/a, expondo os elementos que consideramos fundantes para estabelecer uma relação intrínseca entre o trabalho assalariado e a perda do controle sobre as condições de trabalho, bem como sua consequente interferência no campo da autonomia técnica em virtude da mediação posta pelo mercado de trabalho.…”
Section: Introductionunclassified
“…É assim que, apoiando-se em Burawoy, diversos autores (Ramalho, 1991;Fartes, 1992;Castro, 1993bCastro, , 1994Castro, , 1995Queiroz, 1994;Leite e Posthuma, 1995;Diniz, 1998) revelaram como as subjetividades influenciam a construção de vários aspetos políticos-culturais no cotidiano fabril, conformando outras mediações nas relações existentes no interior da produção, como a negociação, a barganha e o consentimento. Nesse sentido, a qualificação não podia ficar restrita ao embate capital-trabalho, mas antes devia ser vista como "uma arena política onde se disputam credenciais que conferem reconhecimento e asseguram acesso às classificações vigentes no mundo do trabalho" (Castro, 1995, p.8, grifos meus).…”
Section: A Centralidade Empírica Da Qualificação Do Trabalhounclassified
“…Além disso, a escolha do par profissionalização/desprofissionalização também contribuiu para perceber e identificar com maior propriedade esses processos. Importante lembrar que, segundo Diniz (1998), a desprofissionalização é a tese marxista da proletarização dos profissionais, analogia que foi extensamente examinada por autores que se basearam nas teses de Braverman (1977) para discutir a degradação do trabalho no século XX. Teses similares foram largamente tratadas na área de educação, sobretudo a partir dos anos 1990, assentadas nas ideias de proletarização, desprofissionalização e desqualificação do trabalho docente.…”
Section: Considerações Finaisunclassified