“…Refeita essa importante consideração quanto à necessidade de um rigoroso controle dos estímulos utilizados em experimentos psicolinguísticos, é também digno de nota que eles, em especial os realizados no paradigma de leitura autocadenciada, têm sido amplamente empregados nos estudos sobre referenciação, tanto em português brasileiro (e.g., CORRÊA, 1998; CUNHA LIMA In: KOCH, MORATO, BENTES, 2005;LEITÃO, 2005), quanto em outras línguas, como o inglês (e.g., GORDON et al, 1993;ALMOR, 1999), o chinês (e.g., YANG et al, 1999) e o espanhol (e.g., GELORMINI-LEZAMA, 2008). A realização de experimentos nesse campo se vincula à tentativa de elucidação dos aspectos psicológicos relacionados à questão da referência, isto é, à investigação de como as pessoas identificam o referente de uma expressão nominal/pronominal qualquer e de como esse referente se mantém ou se desativa na memória dos falantes.…”