2020
DOI: 10.19132/1808-5245260.14-42
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Repatriamento e remanescentes humanos - musealia, musealidade e musealização de objetos indígenas

Abstract: Resumo: O artigo propõe uma discussão sobre restituição e repatriamento de objetos e coleções indígenas, como forma de atendimento a direitos humanos. A problemática central está nos remanescentes humanos como musealia carregada de colonialismo nas construções da musealidade e na musealização. O que para o museu é “coisa” ou objeto, para os indígenas é um ser humano, conforme as visões e  as vozes indígenas trazidas para o artigo, que reforçam uma visão da espiritualidade. Essa visão espiritual deve ser conhec… Show more

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“…Uma infinidade de objetos diversos encheu as propriedades reais ali situadas. 34 O sucesso da exposição de 1897 levou à decisão de manter as instalações e transformá-las em exposição de longa duração, assim como ocorreu na formação de outros museus coloniais na Europa, originando-se assim, em 1898, o Museu Real do Congo. A nova instituição rapidamente foi inundada por cestas, estatuetas, adornos, jarros, escudos e outros artefatos culturais, espalhando um rastro de violência pelas aldeias do Estado livre do Congo enquanto explorava o látex necessário ao desenvolvimento da indústria automobilística, causando choque mesmo entre entusiastas da empresa pessoal de Leopoldo II.…”
Section: Capítulo I Ciência Patrimônio E Poder: Leituras E Escritas Do Mundounclassified
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“…Uma infinidade de objetos diversos encheu as propriedades reais ali situadas. 34 O sucesso da exposição de 1897 levou à decisão de manter as instalações e transformá-las em exposição de longa duração, assim como ocorreu na formação de outros museus coloniais na Europa, originando-se assim, em 1898, o Museu Real do Congo. A nova instituição rapidamente foi inundada por cestas, estatuetas, adornos, jarros, escudos e outros artefatos culturais, espalhando um rastro de violência pelas aldeias do Estado livre do Congo enquanto explorava o látex necessário ao desenvolvimento da indústria automobilística, causando choque mesmo entre entusiastas da empresa pessoal de Leopoldo II.…”
Section: Capítulo I Ciência Patrimônio E Poder: Leituras E Escritas Do Mundounclassified
“…Em 1908, o Estado da Bélgica anexou a colônia leopoldiana e criou o "Congo Belga"; em 1909, Leopoldo faleceu e, no ano seguinte, o novo edifício foi oficialmente aberto, celebrando o monarca falecido como o fundador de um novo mundo, que levou progresso para povos atrasados e trouxe prosperidade para a 34 SILVERMAN, Debora L. Diasporas of Art: History, the Tervuren Royal Museum for Central Africa, and the Politics of Memory in Belgium, 1885. The Journal of Modern History, Chicago, v. 87, n. 3, 2015…”
Section: Capítulo I Ciência Patrimônio E Poder: Leituras E Escritas Do Mundounclassified
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