O pinhão-manso é uma das plantas oleaginosas que estão sendo estudadas frente à necessidade de substituição dos derivados do petróleo por biocombustivéis, que não polui o meio ambiente e são fontes renováveis de energia. Porém, para a planta produzir satisfatoriamente faz-se necessário o conhecimento sobre a necessidade nutricional da espécie ainda pouca conhecida. Diante disto, objetivou-se com este trabalho avaliar a influência de diferentes doses de adubação orgânica e fosfatada sobre o período de surgimento das inflorescências, número de frutos planta-1 e maturação de cachos de frutos de pinhão-manso. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Campina Grande, PB, Brasil, com plantas em vasos ao ar livre, utilizando delineamento de blocos casualizados. Os tratamentos foram a combinação fatorial 4 x 4, com 4 repetições, cujos fatores foram as doses 0; 4; 6 e 8 t ha-1 de esterco bovino e 0; 90; 135 e 180 kg ha-1 de superfosfato simples. De acordo com os resultados apenas a adubação orgânica influenciou as variáveis analisadas; a dose de 6,5 t ha-1 de esterco bovino propiciou o florescimento das plantas em menor espaço de tempo pós-adubação e a dose de 7,2 t ha-1 promoveu o maior número de frutos planta-1 observado neste experimento. Entretanto as aplicações de esterco bovino não diminuíram o período de amadurecimento dos cachos de frutos de pinhão-manso. Palavras-chave: biocombustíveis, adubação, esterco bovino, superfosfato simples.