“…Na década em 1980, verificou-se a emergência dos chamados Memory Studies, um movimento majoritariamente formado pelas Humanidades, que retomaram a obra de Halbwachs e se desmembraram em diferentes vertentes interpretativas. A partir da polissemia conceitual presente na obra de Halbwachs, os Memory Studies têm se desenrolado para tratar dos mais diferentes objetos, com base em diferentes metodologias e enfoque teóricos, sem perder, contudo, Halbwachs como referência (Cordeiro, 2020). Anos mais tarde, no final na década de 1990, a Filosofia da Mente também se propôs a pensar a mente e os processos cognitivos (inclusive, aqui, a memória) a partir de uma leitura externalista.…”