Objetivou-se avaliar a religiosidade de indivíduos hospitalizados com síndrome coronariana aguda em um hospital de urgência e emergência do Acre. Trata-se de estudo transversal, descritivo e de abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 65 indivíduos de ambos os sexos. Para a coleta de dados, utilizou-se a versão em português da escala de religiosidade da Duke (P-DUREL) e um formulário para coleta de dados sociodemográficos. A maioria encontrava-se na faixa etária de 50 a 60 anos 28 (43%), do sexo masculino 50 (70%), da raça/cor da pele parda 42 (65%), com ensino fundamental incompleto 21(32%) e da religião católica 33(51%). Quanto a religiosidade organizacional a maior parte demostrou frequentar a igreja uma vez por semana 18 (28%). Frente a religiosidade não organizacional a maioria evidenciou realizar a atividades religiosas individuais 26(40%). Sobre os índices de religiosidade intrínseca, observou-se que a maioria verbalizou sentir a presença de Deus 56 ( 86%), que as crenças religiosas estão realmente por trás de toda a sua maneira de viver 41 (63%) e que a maioria se esforça muito para viver a religião em todos os aspectos vida 35 (54%). Conclui-se que a religiosidade dos indivíduos hospitalizados com síndrome coronariana aguda foi considerada satisfatória podendo contribuir para desfechos favoráveis em saúde, no entanto no presente estudo a religião/religiosidade não influenciou no risco cardiovascular.