Relacionalidade em rede: Cama e Café

Abstract

A forma como anfitriões e hóspedes interagem entre si são abordadas neste trabalho pela hospitalidade em rede que, a partir dos resultados, pode ser apresentada uma relacionalidade. O objetivo do artigo foi compreender quais os aspectos fundamentais que embasam a relação entre hóspede e anfitrião em um Cama e Café da cidade de Olinda. Para a realização da pesquisa foram feitas análise temática a partir das revisões elaboradas pelos hóspedes no tripadvisor e da entrevista com os anfitriões proprietários do Cama e Café Olinda. Os resultados indicam a constituição de uma relação baseada em princípios de pertencimento temporário; estabelecimento de critérios pré-relação; associação entre trabalho e lazer por parte dos anfitriões; a construção de espaço relacional; a tecnologia como uma condição para propiciadora e mantenedora.

Como temos pesquisado a Airbnb? Características das pesquisas em periódicos científicos da Administração e do Turismo entre 2008 e 2018

“…A análise de aspectos que fundamentam as relações entre hóspedes e hospedeiros (Matos & Marques, 2018) e a percepção que anfitriões da Airbnb têm sobre o consumo colaborativo (Alves, Brandão, & Valdevino, 2018), por exemplo, ilustram que a Airbnb constitui-se como um valioso caso que permite entender as mudanças pelas quais o turismo e a hospitalidade vem passando em nível mundial. Contribui, também, para entender e discutir o papel dos novos atores e a reconfiguração das funções exercidas pelas partes tradicionais nesse processo em um segmento até então marcado por alterações pouco disruptivas.…”

Networked Hospitality and Placemaking in the Sharing Economy

“…There have been heated debates around these intermediaries such as Airbnb. These organizations apply both definitions of sharing (non-profit and for profit) as rationales for the value that they provide to potential customers (Molz, 2014;Gondim Matos & Marques, 2018). Beyond customers, there are also societal implications such as allowing homeowners to supplement their income or become tourism entrepreneurs (Ikkala & Lampinen, 2015).…”