A diversidade de pacientes que buscam serviços de saúde, em diferentes áreas, o que faz com que a comunicação se torne ponto crucial, para um eficaz atendimento, o que ocorre a partir da comunicabilidade entre o profissional da área da medicina e/ou da odontologia e seus pacientes. Nesse contexto, inserem-se as pessoas surdas, que são usuárias da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que mesmo reconhecida legalmente no País, ainda é pouco difundida e conhecida. O objetivo deste artigo é analisar a inserção da LIBRAS nos cursos de medicina e de odontologia da UFMA e a formação inicial dos futuros profissionais da área da saúde em relação à comunicação para com os pacientes surdos. Identificamos as estratégias comunicacionais que os atuais e futuros profissionais das áreas investigadas utilizam para estabelecer a interação com pacientes surdos; descrevendo em que medida a UFMA trabalha questões específicas, com vistas à preparação dos acadêmicos de medicina e de odontologia, para atender pacientes surdos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas. Os achados da pesquisa revelaram que embora a instituição de ensino superior (IES) pesquisada venha empreendendo esforços, para promover a acessibilidade, ela não vem preparando, de forma adequada, os futuros profissionais das áreas mencionadas, para que estes atendam os pacientes surdos ou com deficiência auditiva.