O artigo examina alguns aspectos da representação/presentificação, partindo da abordagem teórica de Erika Fischer-Lichte, acerca dos tensionamentos entre realidade e ficção na cena contemporânea, da ideia de teatro expandido proposta por Ileana Dieguez, e da reflexão sobre a teatralidade e o espetáculo de Helga Finter. Esses aspectos guiam a mirada de dois exemplos no trabalho do Coletivo Bruto: a encenação O que está aqui é o que sobrou, obra criada pelo coletivo a partir do Material Fatzer de Brecht e Muller, e a encenação de Vergonha, de autoria própria do coletivo, para refletir sobre a representação da violência na cena.