Regeneração natural em área de Caatinga no Baixo São Francisco sergipano: composição, diversidade, similaridade florística de espécies florestais

Abstract

Resumo O conhecimento da regeneração natural na Catinga é essencial para compreender processos ecológicos importantes que aí ocorrem, especialmente a sua dinâmica, levando-se em consideração a condição climática a qual está associada. Este trabalho foi realizado com o objetivo de compreender a regeneração natural, investigando-se a capacidade de resiliência de três ambientes de Caatinga, sob diferentes níveis de conservação. A área de estudo corresponde a um remanescente de Caatinga situado em uma Unidade de Conservação denominada M onumento Natural Grota do Angico, no Alto Sertão sergipano. Foram instaladas 15 parcelas de 20 x 2 m em cada área, sendo amostrados todos os indivíduos de espécies lenhosas (vivas), com diâmetro ao nível do solo (DNS) menor que 3 cm e altura total mínima de 15 cm, sendo analisados os índices de diversidade de Shannon-Weaver (H') e de Equabilidade de Pielou (J'), de Similaridade de Jacard, e o padrão de distribuição espacial das espécies pelo Índice de Payandeh. Foi possível observar a formação de dois grupos bem definidos. A maior parte das espécies amostradas apresentou um padrão de distribuição espacial agregado. O processo de regeneração natural está em fase inicial na área de Caatinga estudada, expressando o seu potencial de resiliência. Palavras-chave: Semiárido, Floresta tropical seca, Dinâmica florestal.

Avaliação de eficiência da implantação de técnica de bioengenharia de solos

“…Último trecho da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, alcançando parte do território dos estados de Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas, o Baixo São Francisco (BSF), repercute alterações hidroambientais provocadas por ações antrópicas à sua montante, com os seus recursos hídricos se prestando a múltiplos usos como geração de energia, abastecimento humano, dessedentação animal, navegação, pesca e irrigação (Soares et al, 2019). A construção de barragens na calha de rio, tem gerado impactos ambientais como perda de rotas de migração de espécies aquáticas, desmatamento da vegetação ripária, além de realocação de população ribeirinha com perda de sítios arqueológicos e culturais (Arthur et al, 2020;Campos et al, 2020).…”

Avaliação dos jovens regenerantes e da rebrota de Prosopis juliflora (Sw) DC. Em área degradada de mata ciliar no Semiárido Paraibano.

“…Através do seu estudo é possível observar o estado de conservação de um fragmento e uma possível necessidade de manejo, já que representa os indivíduos que irão compor a estrutura da floresta em estágios posteriores(SILVA et al, 2010). Assim, o conhecimento da regeneração natural na Catinga é essencial para compreender processos ecológicos importantes que aí ocorrem, especialmente a sua dinâmica, levando-se em consideração a condição climática a qual está associada(SOARES et al, 2019).Torna-se importante o conhecimento sobre a composição florística das espécies e do comportamento sucessional e ecológico, das comunidades existentes em uma área florestal, para tomar as decisões sobre as atividades de recuperação e as ações de conservação que serão implantadas nestes ambientes(MARANGON et al, 2016).Estas mudanças ocorrem devido às consequências das atividades antrópicas que degradam os recursos florestais, isto pode ser visto claramente em áreas na vegetação de Caatinga, no Semiárido brasileiro(MATTOS et al, 2015). Ainda são poucos os estudos que tratam das interações entre este tipo de vegetação e o meio ambiente(MARANGON et al, 2016).A estrutura da Caatinga é muito complexa, há dificuldade até mesmo no estabelecimento de políticas de conservação da sua diversidade vegetal(SANTANA et al, 2016).…”