Reflexos Da Ansiedade E Depressão Na Qualidade De Vida De Pacientes Estomizados

Abstract

Objetivo: Avaliar a autoeficácia, qualidade de vida, ansiedade e depressão em estomizados com câncer colorretal. Método: Estudo transversal realizado com estomizados de um município do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados foi por meio de questionário contendo condições sociodemográficas e escalas de qualidade de vida, autoeficácia geral percebida e hospitalar de ansiedade e depressão. Resultados: A autoeficácia foi satisfatória. O domínio mais elevado da qualidade de vida foi o das relações sociais e o menor, o domínio físico, mas em todos os domínios ela se mostrou satisfatória. Cerca de 24% apresentaram ansiedade e 20% depressão. Houve correlação significativa positiva entre autoeficácia e qualidade de vida. Ansiedade e depressão em separadas e qualidade de vida houve correlação significativa negativa, elevada ansiedade e depressão demonstram baixa qualidade de vida. A correlação de autoeficácia e ansiedade e depressão não foi significativa, existe uma relação de independência entre as variáveis. Conclusão: Os estomizados apresentaram boa autoeficácia; qualidade de vida com média mais elevada no domínio das relações sociais e médias intermediárias nos domínios psicológico, físico e meio ambiente. Quanto à ansiedade e depressão, os escores foram baixos, portanto satisfatórios.

Qualidade De Vida De Usuários Com Doenças Crônicas Não Transmissíveis Assistidos Na Atenção Primária À Saúde

“…Outro estudo realizado com pacientes estomizados aponta que a ansiedade e depressão contribuem para maior comprometimento da QV, portanto, esses aspectos devem ser observados e identificados pelas equipes que os assistem (23) .…”

Atenção À Saúde Do Estomizado Na Rede De Atenção À Saúde Na Perspectiva De Enfermeiros

“…(7) Uma vez que as alterações de imagem corporal e psicológicas podem manifestar sintomas de ansiedade e depressão, o que interfere negativamente na qualidade de vida desses indivíduos. (8) As equipes de saúde da Rede de Atenção à Saúde (RAS) devem prestar atenção diferenciada a esta população, para que desfrute de convívio social saudável, mesmo com as mudanças e restrições impostas pela doença. (9) Por vezes, o curto período de internação pode comprometer a oferta de orientações, o que interfere na efetividade do plano de alta hospitalar e, consequentemente, no aumento de readmissões hospitalares por complicações, se não houver a continuidade do cuidado na RAS.…”