2019
DOI: 10.17058/redes.v24i2.12974
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Reflexões Sobre Resiliência Econômica Regional: o cenário pós-desastre de Mariana (MG)

Abstract: Em 2015, o rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, da mineradora Samarco fez do município de Mariana (MG) o epicentro de uma catástrofe que atingiu várias esferas: econômica, social, ambiental e humana. Este artigo se debruça sobre a literatura de Resiliência Econômica Regional para analisar a capacidade de resiliência econômica de Mariana e dos 34 municípios mineiros também impactados pela tragédia. A hipótese principal é que as características estruturais de localidades dependentes de um setor-chave r… Show more

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“…Neste caminho, milhares de pessoas foram afetadas direta ou indiretamente sob várias dimensões: econômica, social, ambiental e humana (POEMAS, 2015;SILVA 2018;SILVA;SILVA;TUPY, 2019;SILVA et al, 2021). Silva, Silva e Tupy (2019) destacam que, sob o ponto de vista econômico, a intensa interdependência setorial, típica de uma cidade com alta especialização produtiva, faz com que um impacto dessa magnitude comprometa não somente a dinâmica mineradora da região, mas também as atividades complementares direta (infraestrutura, máquinas e equipamentos) e indiretamente relacionadas a esse setor (comércio e serviços).…”
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“…Neste caminho, milhares de pessoas foram afetadas direta ou indiretamente sob várias dimensões: econômica, social, ambiental e humana (POEMAS, 2015;SILVA 2018;SILVA;SILVA;TUPY, 2019;SILVA et al, 2021). Silva, Silva e Tupy (2019) destacam que, sob o ponto de vista econômico, a intensa interdependência setorial, típica de uma cidade com alta especialização produtiva, faz com que um impacto dessa magnitude comprometa não somente a dinâmica mineradora da região, mas também as atividades complementares direta (infraestrutura, máquinas e equipamentos) e indiretamente relacionadas a esse setor (comércio e serviços).…”
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“…rompimento da barragem de Fundão deu-se em um contexto de deterioração das condições econômicas nacionais e do estado de Minas Gerais, o que potencializou o efeito negativo desse choque sobre o produto, a arrecadação fiscal, os gastos e, principalmente, o emprego formal local. A partir dessa última variável foi feita a análise das condições (de curto prazo) de resistência e recuperação dos choques analisados.Seguindo outros trabalhos na mesma linha(SILVA, 2018;SILVA;SILVA;TUPY, 2019; SILVA et al, 2021), foi constatado que a especialização produtiva no setor extrativista mineral e, ainda, a concentração do emprego em setores de baixo dinamismo (serviços menos complexos, comércio e construção civil) são fatores que comprometem a capacidade de recuperação pós-choque. Se a atividade principal (mineradora) desacelerar, como ocorreu, estes setores tendem a atuar prociclicamente, não conseguindo amortecer (de forma sustentada) os efeitos da contração econômica, tampouco se proteger quanto a novos choques.…”
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