ResumoO estudo tem o intuito de contribuir com discussões relacionadas ao advento da terceira idade e suas implicações em relação à ideologia narcisista social em que vivemos hoje, induzida pela mídia, salientando, ainda, a importância desse tema para outros campos de estudo, como a psicologia, a gerontologia e a geriatria. A pesquisa realizada é uma revisão bibliográfica referente à ascensão da população idosa na pirâmide sociodemográfica brasileira e a sua experiência do processo de envelhecimento, e no conceito em que é vivido de maneira estigmatizada, passa a representar uma ameaça à aceitação de si, tornando os indivíduos vulneráveis a sofrimentos psíquicos de toda ordem e até mesmo a patologias. Para um gerascofóbico o despertar da doença é pertinente a um temor do que lhes espera na maturidade, com isso, cria-se um medo do decorrer do ciclo da vida, não compreendendo de forma natural as consequências que o processo de envelhecer aborda, arriscando de diversas maneiras retardar os sinais da velhice.Percebe-se, então, a presença de sintomas fisiológicos reais de ansiedade patológica, que se caracteriza de um medo exacerbado, podendo afetar a vida de um indiví-duo, causando tensões, angústias e preocupações exageradas, levando à busca, a qualquer custo, da "fonte da juventude", sem considerar os riscos relacionados a essa prática.Palavras-chave: Gerascofobia. Fobia. Envelhecimento. Transtorno de ansiedade.
IntroduçãoA passagem por diferentes fases da vida é um processo pelo qual todos, inevitavelmente, passam. A ciência desse processo, contudo, não evita que os medos inerentes a ele instalem-se nos indivíduos. Estamos cada vez mais preocupados com o envelhecimento e os seus danos.