2016
DOI: 10.5418/ra2016.1219.0005
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Reflexões Ontológicas Da Paisagem

Abstract: ResumoA partir de uma breve análise da trajetória da categoria paisagem no âmbito do pensamento geográfico, o presente artigo objetiva desenvolver determinadas reflexões sobre o engendramento concreto da paisagem e a ontologia materialista e dialética. A legitimidade dessa discussão torna-se manifesta, especialmente, ao se vislumbrar quão imprescindível é o enfrentamento histórico-ontológico da paisagem em relação às abordagens metodológicas e ideológicas que encerram suas leituras geográficas na fragmentação/… Show more

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“…Ao tratarem pela epiderme não anteveem que o pensamento espacial não está demarcado por um arranjo de conceitos, ao contrário, torna-se cada vez mais necessário apontar as leis concretas que os determinam. Por exemplo, a paisagem, como manifestação epidérmica do desenvolvimento da natureza, histórica e paulatinamente perde o sentido analítico meramente fisionômico e amplia seu caráter ontológico (FULINO, SOUZA, 2016). O que elimina uma análise "conflituosa sociedade e natureza" (CONTI, 2001) e amplia a análise de contradição histórica homem-natureza, dada a ruptura metabólica (FOSTER, 2005) que se realiza na alienação do "trabalho".…”
Section: Introductionunclassified
“…Ao tratarem pela epiderme não anteveem que o pensamento espacial não está demarcado por um arranjo de conceitos, ao contrário, torna-se cada vez mais necessário apontar as leis concretas que os determinam. Por exemplo, a paisagem, como manifestação epidérmica do desenvolvimento da natureza, histórica e paulatinamente perde o sentido analítico meramente fisionômico e amplia seu caráter ontológico (FULINO, SOUZA, 2016). O que elimina uma análise "conflituosa sociedade e natureza" (CONTI, 2001) e amplia a análise de contradição histórica homem-natureza, dada a ruptura metabólica (FOSTER, 2005) que se realiza na alienação do "trabalho".…”
Section: Introductionunclassified
“…O processo do conhecimento, e, neste sentido, a premência do método, se realiza na distinção dialética entre fenômeno e essência, na circunscrição das formas transitórias e conjunturais do processo socioespacial, mostrando, ao mesmo tempo, suas imanências concretas (SOUZA; FULINO, 2016). Esta decomposição (análise) do todo é elemento constitutivo do conhecimento.…”
unclassified