Abstract:O objetivo deste artigo é debater algumas das raízes teóricas do preconceito linguístico. Em nossa concepção, muitos dos discursos discriminatórios acerca das normas populares do português brasileiro são motivados por uma visão de língua construída no século XIX, na qual a morfologia flexional era considerada o ápice do desenvolvimento linguístico, fazendo com que línguas caracterizadas por outras tipologias – como as línguas crioulas e as línguas africanas – fossem consideradas excepcionais. Ao longo do texto… Show more
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