2018
DOI: 10.22475/rebeca.v6n1.412
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Refletindo sobre golpes duros e brandos: uma comparação de Aquarius de Kleber Mendonça Filho e Terra em Transe de Glauber Rocha

Abstract: Este artigo oferece um estudo do filme Aquarius(AQUARIUS, 2016), de Kleber Mendonça Filho, em comparação com Terra em Transe(TERRA, 1967), de Glauber Rocha. O interesse em analisar os dois filmes de forma comparativa decorre da recepção polêmica que Aquariusrecebeu quando seu diretor e elenco utilizaram o lançamento internacional, no Festival de Cannes em 2016, para protestar publicamente contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, interpretado como golpe brando. Terra em Transe (TERRA, 1967), por outro… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2021
2021
2021
2021

Publication Types

Select...
2

Relationship

1
1

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Recentemente, embora decerto o contexto seja outro, uma nova articulação entre a emergência de construções alegóricas e o adensamento de um cenário sociopolítico turbulento começou a ser reconhecida na academia brasileira (Hora, 2020;Setubal, 2018;Ferreira, 2017) (Prisco, 2020). Em outros, a fusão ocorre entre ficção científica e faroeste, como em Era uma Vez Brasília (2017) (Hora, 2020), ou entre drama e terror, como em Todos os Mortos (2020) (Mourinha, 2020).…”
Section: O Retorno àS Alegorias Nacionaisunclassified
“…Recentemente, embora decerto o contexto seja outro, uma nova articulação entre a emergência de construções alegóricas e o adensamento de um cenário sociopolítico turbulento começou a ser reconhecida na academia brasileira (Hora, 2020;Setubal, 2018;Ferreira, 2017) (Prisco, 2020). Em outros, a fusão ocorre entre ficção científica e faroeste, como em Era uma Vez Brasília (2017) (Hora, 2020), ou entre drama e terror, como em Todos os Mortos (2020) (Mourinha, 2020).…”
Section: O Retorno àS Alegorias Nacionaisunclassified
“…Esse tipo de excesso possui uma longa tradição na história das arte, sobretudo desde a contrarreforma, no Barroco, em que servia para aumentar a experiência do espectador no sentido de intensificar seus sentimentos. Na estética contemporânea e do cinema, é discutido nesse contexto, por exemplo, por Alain Badiou (2013).12 Em 2016, Carolin Overhoff Ferreira escreveu um artigo sobre o segundo filme de Kleber Mendonça Filho, Aquarius (AQUARIUS, 2016) comparando-o com Terra em Transe de Glauber Rocha, onde perguntou se os dois filmes poderiam ser vistos como diagnósticos do Brasil, como isso se dava e o que implicaria (FERREIRA, 2017)…”
unclassified