Introdução: Dentre as fraturas do esqueleto facial, as do seio frontal não são epidemiologicamente as mais comuns, tendo uma prevalência de 2 a 15%, dependendo da população estudada. O manejo das fraturas nesta região se torna delicado, devido as estruturas adjacentes a ele. As modalidades de tratamento podem variar, desde uma redução aberta com fixação interna (RAFI), até uma cranialização da membrana sinusal, com fechamento do óstio nasofrontal, a fim de se prevenir ou corrigir uma fístula liquórica rinogênica. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de fratura do osso frontal, tratado cirurgicamente por fixação. Relato de caso: Paciente com histórico de colisão entre moto e carreta, apresentando trauma de face e TCE grave, foi submetido a reconstrução de uma fratura fronto-naso-orbito-etmoidal e Le Fort II com miniplacas e parafusos. Conclusão: No presente caso, constatamos uma boa resolução cosmética ao paciente, sem complicações transoperatórias, precoces ou tardias.