Recorte Epidemiológico Da Prevalência De Hipertensão Arterial Sistêmica No Brasil Em 2021

Abstract

INTRODUÇÃO:A Estratégia Saúde da Família (ESF) é um conjunto de ações criadas com o objetivo de aprimorar o custo-efetividade das equipes de Saúde da Família. Na atuação desses profissionais, há grupos específicos da população considerados prioritários, como os portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), a qual é considerada uma doença crônica não-transmissível (DCNT), cujos prevenção e controle são fundamentais. Tal enfermidade se tornou mais prevalente nos últimos anos e é considerada principal fator de risco para várias doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, insuficiência renal e acidente vascular cerebral, segundo o Ministério da Saúde. OBJETIVO: Analisar a prevalência de HAS na população adulta das capitais e do Distrito Federal (DF). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, correlacional, que utilizará dados referentes às Capitais e ao DF, no qual será avaliada a porcentagem da população diagnosticada com HAS, no ano de 2021. Delimitação: população a partir dos 18 anos. As informações procedem da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), pesquisa desenvolvida pelo Ministério da Saúde. RESULTADOS: No ano de 2021, o percentual de adultos que declararam ter sido diagnosticados com HAS foi de, aproximadamente, 32% no Rio de Janeiro, cidade com a maior proporção entre as capitais e o DF. Em contrapartida, São Luís teve os melhores números entre os locais pesquisados, uma vez que 19,2% da população adulta alegou ter diagnóstico de hipertensão. Cabe ressaltar que a média de todas as localidades pesquisadas pelo VIGITEL de 2021 foi de cerca de 24,9%. CONCLUSÃO: Assim, é importante salientar que, todos os anos, por volta de 400 mil brasileiros morrem de doenças cardiovasculares, o que representa o equivalente a 30% de todas as mortes no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Tais números estão diretamente relacionados às altas taxas de HAS entre a população brasileira, que fica em uma média de 24,9% nas capitais e no DF. Portanto, é necessário um maior enfoque nessa parcela da população, por meio da criação de medidas mais eficazes na prevenção e no acompanhamento da hipertensão no país.