Muitas pessoas acompanharam a realização deste trabalho. Sou grata a todas pelas diversas formas de ajuda e acolhimento. Especialmente, agradeço: À professora Ana Archangelo, por todas as conversas formais e informais que tivemos durante esses três anos de trabalho. Agradeço pelas orientações e especialmente por sua humanidade, amizade, acolhida e profissionalismo.Aos professores da Banca Examinadora que, por meio das contribuições, ajudaram no desenvolvimento da escrita deste trabalho.Ao meu esposo Isaac, pela grande paciência nos momentos de escrita da dissertação. Sei que não foi fácil a sua espera, mas agora: iremos à praia! Aos meus pais, todo o meu afeto, respeito e carinho. Sou grata pelo esforço e luta cotidiana! Com vocês aprendi a valorizar e a lutar por uma educação de qualidade… Aos meus irmãos Danilo, Daniel e Lucy, que fazem minha vida mais feliz. Quero agradecer especialmente ao Daniel e à Lucy pela tradução do resumo deste trabalho.Aos meus colegas de trabalho da Escola Comunitária de Campinas que acompanharam o desenvolvimento da pesquisa. Sinto-me feliz por ter conhecido pessoas especiais e envolvidas com a educação.A todos os amigos queridos que fazem parte da minha vida. Sou grata pelas conversas e por todos os sentimentos compartilhados.Aos funcionários da Faculdade de Educação que ajudaram, de alguma maneira, na organização deste trabalho.À escola e aos professores que participaram desta pesquisa. Com admiração, agradeço por disponibilizarem seu tempo, dividindo comigo medos e ansiedades.
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RESUMOEsta pesquisa investiga os medos vividos e sentidos pelos profissionais que atuam na escola, analisando-os a partir de três dimensões interrelacionadas: o mundo interno do sujeito que sente medo, a dinâmica da instituição educacional e a lógica social atual, a qual modifica, de alguma maneira, os comportamentos e as formas de sentir. Foram entrevistados profissionais, entre professores e diretores, de uma escola pública do estado de São Paulo, com a finalidade de entender a origem de seus medos e dos medos vividos atualmente, que os colocam frente a situações de insegurança. Tendo como referenciais a psicanálise e a sociologia, a pesquisa mostra que os medos predominantes estão relacionados à perda de controle e a medos relacionados à crise de autoridade do professor. Além disso, a pesquisa aponta que, embora alguns medos sentidos sejam nomeáveis, definíveis, eles não são sinônimos de "fraquezas pessoais", e que a instituição escolar tem, não só alguma participação na produção dos medos do sujeito, mas também, fundamentalmente, uma responsabilidade institucional no seu acolhimento e elaboração.Palavras chaves: medoprofissionais da educaçãopsicanálise e educação