2021
DOI: 10.51880/ho.v24i2.1191
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“Recordar é viver!”: cânticos de torcida, memória e fontes orais

Abstract: O presente artigo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a possibilidade de uso de cânticos de torcidas de futebol como fontes orais, como oralidades coletivas significativas na sociedade contemporânea. A ideia é trabalhar os cânticos como formas alternativas e variadas de oralidades, para além das entrevistas, que podem auxiliar na compreensão sobre a transmissão de tradições e como vias de acesso ao passado compartilhado desses grupos. Além disso, torna-se importante pensar nas formas de registro e de ar… Show more

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“…No final das minhas explicações, a própria diretora, que depois retomou o assunto comigo me pedindo desculpas, disse: "Você já terminou para que possamos começar a reunião?" Apesar de ter encontrado maior ressonância no grupo de 6º ao 9º ano, guardei o contato de duas professoras do grupo do 2º ao 5º ano que manifestaram desejo em participar da pesquisa.SegundoSantos (2000) "Quando uma pessoa passa a relatar suas lembranças, transmite emoções e vivências que podem e devem ser partilhadas, transformando-se em experiência, para fugirem do esquecimento" (3) Para este autor, voltar no tempo é um exercício de ir e vir. As lembranças são associações e uma remete à outra sem, necessariamente, deixar isso explícito para o entrevistador.…”
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“…No final das minhas explicações, a própria diretora, que depois retomou o assunto comigo me pedindo desculpas, disse: "Você já terminou para que possamos começar a reunião?" Apesar de ter encontrado maior ressonância no grupo de 6º ao 9º ano, guardei o contato de duas professoras do grupo do 2º ao 5º ano que manifestaram desejo em participar da pesquisa.SegundoSantos (2000) "Quando uma pessoa passa a relatar suas lembranças, transmite emoções e vivências que podem e devem ser partilhadas, transformando-se em experiência, para fugirem do esquecimento" (3) Para este autor, voltar no tempo é um exercício de ir e vir. As lembranças são associações e uma remete à outra sem, necessariamente, deixar isso explícito para o entrevistador.…”
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